quinta-feira, maio 2, 2024
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Banheiro de Homem: projeto compara o teor de pichações dos banheiros femininos e masculinos

Sabe aquelas pichações que enchem as paredes de banheiros de bares, faculdades e outros espaços públicos pelo Brasil? O projeto @banheirodehomem comparou o teor de frases e expressões entre os banheiros femininos e masculinos em um ensaio sobre as evidências da masculinidade tóxica. O resultado pode ser visto na página do Instagram e também no vídeo que exibe, em paralelo, a captação de frases e expressões expostas, revelando um padrão de agressividade e o machismo no banheiro dos homens enquanto as mulheres seguem por um caminho de apoio e empoderamento.

Com o apoio de Mash, marca de underwear que tem em seu posicionamento reiterado e proposto a reflexão sobre a necessidade de desconstruirmos estereótipos tão enraizados em nossa sociedade quando discutimos o masculino, o projeto convida as pessoas a colaborarem mandando, por inbox, fotos que alimentem esse ensaio social que será usado como base para um pesquisa que visa evidenciar as principais diferenças entre os ambientes.

Lucas Pardal e Iasha Salerno, fotógrafos convidados para participar do ensaio, comentam que o contraste já era esperado, mas não imaginavam que fosse tão forte. “Comparar as minhas fotos com as da Iasha foi impactante, pois mesmo a mensagem mais singela trazia uma discrepância de sentimento e atitude muito grande. Enquanto as mulheres seguiam por um caminho positivo, os banheiros masculinos eram repletos de agressividade e ódio ao próximo”, destaca Pardal.

O projeto foi idealizado e realizado pela agência de earned media Soko, também responsável pelo trabalho de reposicionamento da marca em 2018.

Você sabia que no Brasil, segundo dado da Google Consumer Surveys (abril/2018), 75% dos homens, entre 24 e 44 anos, nunca ouviram falar sobre o tema? Por isso, o perfil também se propõe em ser um espaço de conversa e troca que contribuirão para mapear as diferenças.

Expressões como: “Coisa de Homem”, “Homem não chora”, “Resolver na Porrada”, hipersexualizar as situações para “atestar” ser macho ou mesmo usar termos como “gay”, “bichinha”, “mariquinha” como forma de ofensa? Isso é masculinidade tóxica. Ou seja, quando nos deparamos com modelos de comportamento tradicionais que prezam por valores em torno da agressividade e a invulnerabilidade, e que, geralmente, se posiciona como detentor do poder e da palavra acima das mulheres.

Assista ao filme da ação:

 

 

 

 

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