segunda-feira, maio 6, 2024
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Circos voltam a brilhar ao ganhar destaque na imprensa

Três anos após o início das restrições sanitárias provocadas pela pandemia de Covid-19, vários setores começaram o movimento de retomada, entre eles, o circo. Embora o ambiente virtual tenha sido refúgio de muitos artistas, a natureza dessa arte pede a presença do público, com suas gargalhadas, suspiros de surpresa, gritos de euforia combinados com o jogo de luzes e aquele cheiro de pipoca. No entanto, outras atrações culturais vinham disputando com o circo o interesse da população. Para despertar nas pessoas a vontade de estar sob as lonas novamente, a comunicação com a imprensa foi essencial. E a inauguração em dezembro do Mundo do Circo SP, equipamento cultural do governo do Estado de São Paulo, gerido pela organização social Amigos da Arte, foi o momento certo para essa reconexão com o público. Foram R$ 14,4 milhões de investimento para ocupar um espaço permanente de mais de 10 mil m² do Parque da Juventude, na Zona Norte de São Paulo.

Assim, a Pridea Comunicação, responsável pela área de digital e PR da Amigos da Artes, valeu-se da experiência de mais de 16 anos no setor cultural para desenvolver uma estratégia de imprensa com a finalidade não só de conquistar espaço na mídia, mas também transformar a realidade do setor. Dessa forma, divulgou programações e histórias sobre os bastidores do circo e seus artistas, sensibilizando o público e trazendo à tona a memória afetiva relacionada a essa arte tradicional, além de levar informações para produtores culturais, artistas e empresários, gerando assim oportunidade de novos negócios e empregos para os mais de 9 mil artistas e quase 700 circos do País.

E foi dessa forma que a Pridea conseguiu, durante mais de dois meses, emplacar matérias diariamente na grande imprensa e nas mídias regionais, tanto em TVs, rádios, blogs quanto também em jornais e revistas impressos com as mais diversas abordagens. Além da gratuidade dos eventos do Mundo do Circo SP nos primeiros meses, ainda havia a possibilidade de falar a respeito dos investimentos, da arte como negócio a partir do novo espaço, de políticas públicas culturais e dar palco para as narrativas dos envolvidos na arte circense. Esses temas permearam as mais de 170 reportagens veiculadas no mercado do circo.

“O relacionamento próximo com os jornalistas de cultura e cidades torna a notícia sempre mais confiável. Dessa forma, não sugerimos só a pauta, mas acabamos participando da produção, apontando bons personagens, fontes diversas e, no caso de TVs, espaços e programações interessantes para captação de imagens”, diz Danielle Vieira, assessora de imprensa responsável pela conta.

Para alcançar esse propósito, a agência utiliza o Content Tech, método que alia tecnologia para adotar narrativas diferenciadas e, assim, endereçar aos mais diversos públicos, tanto entrando em conversas já iniciadas quanto criando novos debates. “Não é de hoje que a tecnologia e a comunicação são aliadas, mas é a inteligência aplicada nessa aliança que faz a diferença nos resultados. Nosso time atua para transformar dados em diálogos efetivos com diferentes públicos, a partir de uma visão extremamente particular que nos permite empreender conversas verdadeiras, impactando e transformando realidades”, afirma o CEO da Pridea Comunicação, Pedro Issa.

A comunicação como instrumento transformador é reconhecida pelo setor circense. Segundo Marlene Querubin, presidente do Circo Spacial e da União Brasileira de Circos Itinerantes, a imprensa modifica realidades. “Todos estes artistas ficaram parados durante a pandemia. Tivemos a pior crise do circo nos últimos 100 anos devido ao Coronavírus. É fundamental ter este estímulo da imprensa para chamar de volta o público para a nossa programação”, conta. Em maio de 2021, segundo a empresária, São Paulo possuía 127 circos e, aproximadamente, 1.734 integrantes. No Brasil, levantamento da Fundação Nacional de Artes (Funarte), de 2020, aponta a existência de 696 circos, com 9.744 artistas contabilizados.

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