Dia 8 de maio tem tudo para entrar na história dos negócios no Brasil. Se os boatos se confirmarem, o TikTok Shop desembarca por aqui integrando vídeo, live e checkout nativo no feed de mais de 110 milhões de brasileiros – nosso país já é o 3º maior mercado global da rede.
E a Meta? Pois é: a Meta (com ‘M’ maiúsculo) pode sentir uma bela dor de cotovelo por não ter botado fogo no Instagram Shop que lançou por aqui em 2020. Agora, a meta (com ‘m’ minúsculo) da ByteDance é clara: morder até 9% do e-commerce nacional e, com isso, disputar um GMV potencial de R$ 25 a 39 bilhões. Lançado em 2021 no Sudeste Asiático, o TikTok Shop já opera em EUA, Reino Unido e boa parte da Ásia.
Em 2024 movimentou US$ 33,2 bi – mais que o dobro de 2023. Só os EUA responderam por US$ 9 bi, uma alta de 650% em 16 meses. A categoria-estrela é Beleza & Cuidados Pessoais, que rendeu US$ 2,49 bi e está revolucionando as trends de #GetReadyWithMe.
Estimativas apontam que, menos de dois anos após chegar aos EUA, o TikTok Shop já ultrapassou Sephora em vendas on-line entre os americanos, já figurando no top 5 do varejo digital de lá. Pensa na cena: você tá scrollando o For You, para em um vídeo onde uma creator espalha um novo filtro solar toque seco na pele e, antes mesmo de terminar o review, aparece um botãozinho no vídeo.
Dois toques depois — sem sair do vídeo, sem abrir aba nenhuma — o pedido está confirmado e o produto já entrou em rota de entrega. É conteúdo que vira checkout nativo, simples assim. Essa é a mágica do TikTok Shop. O recurso costura vitrine, pagamento e entretenimento no mesmo fluxo.
Vídeos ganham tags clicáveis, lives exibem um botão de compra sempre à vista, e o perfil de cada vendedor incorpora uma aba-catálogo onde dá pra fuçar preços, cupons e reviews. Tudo isso dentro do próprio app do TikTok que já terá seu endereço, e o seu meio de pagamento de preferência cadastrados.