segunda-feira, abril 29, 2024
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Região Norte do Brasil ultrapassa Centro-Oeste em faturamento digital no período de quarentena do Coronavírus

Desde o início do período de quarentena e lockdown do varejo no Brasil, as lojas online vêm registrando um aumento no número de vendas. Segundo dados Ebit/Nielsen, o crescimento do varejo online no Brasil chegou a 23,3% em março, entre os dias 16 e 22, comparado ao mesmo período no mês anterior.

O que surpreendeu o mercado e os analistas foi o aumento significativo das vendas digitais na região norte do país, chegando ao mesmo patamar e ultrapassando a região centro-oeste na primeira semana de abril. Historicamente, a região norte sempre representou a menor fatia de receita do varejo online no país, entre 2 e 4%. Mas desde o início da quarentena, há cerca de um mês, o cenário vem mudando drasticamente e as vendas vêm superando as expectativas.

A Bemol, um dos maiores varejistas da região, vem acompanhando este crescimento, através de uma série de iniciativas digitais que visam atender à demanda de consumo dos shoppers. Todas as lojas físicas estão atendendo ao lockdown e, por conta disso, as vendas estão concentradas no e-commerce. Além das categorias tradicionais já vendidas, outras como gêneros alimentícios de alto giro (FMCG), estão sendo disponibilizados para atender à demanda do período. O mesmo vale para o recém-lançado site da Bemol Farma que, mesmo operando em conjunto com as unidades físicas, tem priorizado a cobertura e agilidade nas entregas de pedidos online

Todas as iniciativas têm como principal ponto de atenção os clientes Bemol. Neste período, a aproximação e atendimento especial têm sido o foco de todas as ações para tornar possível a compra, o crédito, a cobertura e agilidade na entrega de toda a rede.

À frente de toda essa “operação de guerra”, Denis Minev, diretor-presidente da Bemol, e Sheyla Sobreira, gerente de marketing da Bemol há 25 anos. Minev resume o sentimento e as iniciativas para o período tão desafiador como desta pandemia de Covid19.

“Temos mais de 70 anos de experiência operando na Amazônia. Conhecemos todos os rios, todos os municípios, as sazonalidades naturais e idiossincrasias da região. Conhecemos também os hábitos da população e temos uma marca de confiança. Utilizamos essa experiência, conhecimento e relação de confiança para oferecer modelos híbridos de e-commerce que garantam entrega rápida, custos baixos e um alto grau de satisfação. A atual crise acelerou a adoção do meio digital e favoreceu essa estratégia”, explicou o diretor-presidente.

Do outro lado do “front”, a agência Buzzer Digital, responsável pelas campanhas de mídia online da Bemol desde 2014, vem auxiliando a estratégia da empresa no período, aumentando a cobertura de mídia na Amazônia Ocidental e também nas cidades do interior, trabalhando diariamente na otimização e implementação dos melhores formatos de campanhas para corresponder às expectativas da rede e de seus clientes. Responsável pela estratégia digital das campanhas da Bemol, Felipe Honain, diretor de mídia da Buzzer, explica o quanto o período tem exigido dos anunciantes e varejistas que desejam manter ou gerar mais resultado.

“Ninguém estava preparado para isso. É uma situação que todos estamos aprendendo a lidar. O trabalho de otimização das campanhas tem sido diário, de acordo com os indicadores que temos das tendências de consumo. O que muda é que temos que planejar, executar e mensurar resultados de forma mais rápida, praticamente em tempo real. Tem sido um desafio muito grande para todo mundo, seja no marketing, no atendimento ou na logística”, disse Honain.

Ainda sem uma perspectiva de afrouxamento deste período de lockdown e com os números de contágio crescente em todo país, o setor varejista na região norte terá mais batalhas e desafios no mundo digital.

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