Elefantes coloridos, artísticos, tomarão as ruas de Florianópolis neste verão, mudando a paisagem urbana e impactando diretamente quase 2 milhões de pessoas que passam pela cidade nesta época do ano, é o Elephant Parade que desembarca no Brasil. Criados por artistas locais e internacionais, mais de 70 esculturas ficarão expostas nas ruas da cidade a partir do dia 10 de dezembro até abril, quando serão colocados à venda em um leilão em prol da causa ambiental e da preservação dos elefantes – a renda será revertida para entidades nacionais e internacionais.
O evento promete não apenas encantar a população e os turistas de Florianópolis, como também gerar contrapartidas sociais e culturais significativas. E aumentando ainda mais este impacto, esta primeira edição da Elephant Parade na America Latina contará com o patrocínio oficial da Amarula.
“A temática do evento tem uma relação muito próxima com o DNA de Amarula”, afirma Livia G. Fantini, gerente da marca no Brasil. “O elefante é o principal ícone da nossa marca e protagonista no processo produtivo do licor, considerado uma das riquezas da África do Sul. Por meio da Elephant Parade, poderemos trabalhar este símbolo de forma artística e contemporânea, mostrando para as pessoas um olhar mais descontraído sobre um tema importante como a preservação das espécies e do meio ambiente”, acrescenta. A marca irá patrocinar 9 dos 70 elefantes espalhados pela capital catarinense.
Ainda segundo Livia Fantini, não é sem motivo que o elefante ganhou destaque nos rótulos e na identidade visual da marca. Durante o intenso verão africano, a fruta marula, ainda verde, muda para um forte tom amarelo claro e, à medida que vai amadurecendo, libera uma fragrância intensa e tropical capaz de atrair várias espécies de animais silvestres da região. Mas a situação mais impressionante ocorre com os elefantes: vão chegando em manadas inteiras, após viajar durante vários dias para saborear a fruta já madura. Por esse motivo, a Maruleira também é conhecida como a “Árvore do elefante”.
Os elefantes, ainda segundo Livia, também são o ponto central de uma importante causa ambiental defendida por Amarula. A empresa, através da Fundação Amarula Trust, cujo slogan é \Sustaining communities and Conscious conservation,\ se propõe a colaborar com entidades e projetos de preservação dos elefantes na África do Sul. “Ao preservar a natureza e a vida selvagem, com a criação de empregos e relações sustentáveis através dessas iniciativas, Amarula espera deixar um legado de vida para as gerações futuras”, explica a gerente da marca.
Para a Elephant Parade Floripa 2015, Amarula recrutou jovens artistas para interpretar em seus elefantes as fascinantes lendas sul-africanas, principalmente as que envolvem a mística árvore Marula, entre elas a ‘Árvore do Elefante’, ‘Árvore do Casamento’ e ‘Boy or Girl’.
Segundo Giovane Pasa, diretor da Labbo, a exposição contará com cerca de 70 esculturas de elefantes customizadas por diversos artistas. Atualmente as esculturas estão em fase de produção: o Shopping Itaguaçu, na Grande Florianópolis, sedia o ateliê oficial até dia 30 de novembro; e o Jurerê Open Shopping, em Jurerê Internacional, também recebe artistas para pinturas, principalmente durante os finais de semana. Ambos os locais permitem visitação gratuita.
No dia 10 de dezembro, a primeira manada com cerca de 50 elefantes foi para as ruas e Florianópolis. Em janeiro, a exposição será completada com as demais obras. “A exposição ficará aberta no verão catarinense e o encerramento se dará no dia 2 de abril 2016, com o leilão beneficente das esculturas”, explica Giovane.
Criado pelo holandês Mike Spits, a Elephant Parade foi inspirada numa bebê elefante da Tailândia – Mosha – que perdeu uma das patas ao pisar numa mina terrestre, na época com apenas seis meses de idade. A Elephant Parade foi a forma encontrada para buscar recursos para cuidar de Mosha, comprar a prótese dela anualmente (uma vez que o tamanho da prótese muda conforme ela cresce), e também ajudar todos os outros elefantes que sofrem com maus tratos e a ameaça de extinção. A ideia deu certo. Depois de passar por Londres (eleita evento do ano na capital Inglesa), Singapura, Hong Kong, e por países como Dinamarca, Itália, Bélgica e Holanda, a Elephant Parade carimba o passaporte para atravessar o oceano e aportar na América Latina. O Brasil é o primeiro país, e Florianópolis (SC), a primeira cidade do continente a receber a exposição.