segunda-feira, novembro 25, 2024
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Celular faz 50 anos e ganha exposição interativa no Rio de Janeiro

Ele chegou, revolucionou e já está presente em nossas vidas há meio século. No dia 3 de abril, o telefone celular completou 50 anos, com muita inovação e tecnologia que sequer eram possíveis imaginar em 1973, quando o engenheiro americano Martin Cooper criou o primeiro aparelho de telefonia móvel e ainda realizou a primeira ligação do então novíssimo dispositivo desenvolvido pela Motorola.

Para mostrar as diversas mudanças pelas quais essa invenção revolucionária passou, Miguel Colker, diretor da Araucária Agência Cultural, idealizou a exposição Celular 50, que traz ao público uma experiência totalmente inovadora, imersiva, sensorial e, acima de tudo, tecnológica, mostrando não só a história como as transformações sociais provocadas pelo telefone celular. “Queremos mostrar curiosidades e os impactos sociais e econômicos para o avanço da sociedade, de uma forma bem ampla, reflexiva e interativa”, ressalta Miguel, idealizador e criador da exposição.

Com abertura marcada para o dia 23 de maio, a exposição está sendo montada no Museu do Amanhã, no Rio, e conta com diversas seções com recursos audiovisuais, tótens alfanuméricos, painéis e jogos em touch que trazem novidades e informações sobre o protagonista da revolução tecnológica mundial, passando da primeira ligação às próximas gerações. A narrativa perpassa seis seções: Buraco Negro, Mobilidade e Liberdade, Popularizacao e Individualizacao, Multiplicidade, Excesso e Labirinto de Possibilidades. Em cada uma, o público irá mergulhar em experiências que marcaram as gerações dos aparelhos celulares e seus devidos impactos, com um convite final a reflexão para o que ainda está por vir.  Os espectadores também terão a oportunidade de conhecer um protótipo original do DynaTAC 8000x, relíquia cedida pela empresa Dyna LLC, do inventor e “pai” do celular, Martin Cooper. Hoje, 5,22 bilhões de pessoas no mundo usam celulares, de 80 a 127 trilhões de palavras são trocadas todos os dias nos diversos aparelhos e, no Brasil, são 250 milhões de números de celulares.

A exposição Celular 50 é realizada pela Araucária Agência Cultural e o Festival HACKTUDO, em parceria com a Ostra Studio e o Museu do Amanhã, reconhecido e premiado internacionalmente por seu potencial de apresentar “futuros possíveis” para a sociedade. A concepção curatorial foi feita por Amarílis Lage, Marina Piquet, Rodrigo Franco, Larissa Canesso e Miguel Colker. Outros profissionais também foram importantes na realização da exposição, tais como o engenheiro Martin Cooper, considerado o “pai” do celular, o criativo Christian Rôças, ex-CEO do Porta dos Fundos e Facebook/Instagram, Paula Martini, Head de inovação do Museu do Amanhã, e Sil Bahia, co-diretora do Olabi.

A exposição é apresentada pelo Ministério da Cultura, Governo do Estado do Rio de Janeiro, Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa, Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro, Secretaria Municipal de Cultura e  Motorola. Conta com o patrocínio da Claro, Governo do Estado do Rio de Janeiro, Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa, Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro e Secretaria Municipal de Cultura. Apoio da Mosaico, Bemobi, Afya, Radix e Prill. Correalização do Museu do Amanhã e IDG – Instituto de Desenvolvimento e Gestão. Idealização e produção da Araucária Agência Cultural e do HACKTUDO – Festival de Cultura Digital. Realização da CMX Associados, Ministério da Cultura e Governo Federal.

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