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Em entrevista para a 29HORAS, Nathalia Timberg expressa satisfação com a carreira

A Revista 29HORAS traz como matéria de capa de sua edição voltada ao Aeroporto de Congonhas, em São Paulo, uma entrevista com a veterana atriz Nathalia Timberg, que prestes a completar 90 anos de vida entra em cartaz nesse mês com a peça “Através da Iris”, no paulistano Teatro Faap. Trata-se de um monólogo sobre a estilista norte-americana Iris Apfel. Já a edição da revista voltada ao Aeroporto Santos Dumont, no Rio de Janeiro, tem como matéria de capa um verdadeiro panorama da Marina da Glória, belíssima região do coração carioca que mescla, de maneira muito rica, lugares para lazer e gastronomia em meio a uma paisagem deslumbrante.

Interpretar uma mulher com 97 anos de idade que até hoje se mantém na ativa com o trabalho de estilista e designer de interiores parece ser um espelho para a vida da atriz Nathalia Timberg, que fará 90 anos neste ano esbanjando vitalidade e com vários novos projetos para o futuro. O monólogo “Através da Iris”, que retrata a vida da popstar geriátrica fashionista Iris Apfel, ficará em cartaz na capital paulista e em seguida viajará para diversas outras cidades do Brasil. “Tem gente que sai do teatro feliz, quase como se tivesse tido uma aula de filosofia”, diz, ao comentar sobre o espetáculo. Ainda nesse ano a atriz estará nas telas da TV Globo, na próxima novela das 21 horas e em uma minissérie. Ela também anda estudando dois novos personagens para o teatro e, com isso, já está com a agenda cheia até 2021. E nem pensa em aposentadoria.

São raríssimos os atores com formação acadêmica da mesma geração que Nathalia. Apaixonada por sua atividade, ela iniciou na carreira artística aos seis anos de idade, quando participou do filme “O Grito da Mocidade”, de Raul Roulien, lançado nos cinemas em 1937. Estudou dramaturgia na Escola de Belas Artes da antiga Universidade do Brasil (atual Universidade Federal do Rio de Janeiro – UFRJ). Também fez o curso de formação de atores na Education Par Les Jeux Dramatiques, em Paris, depois de ganhar uma bolsa do governo da França. De volta ao Brasil e workaholic assumidíssima, “com muito orgulho e com muito amor”, já fez dezenas de trabalhos no teatro e na televisão, dividindo a cena com grandes nomes das artes cênicas brasileira.

Ela tem entre suas qualidades mais sensíveis a consciência sobre o trabalho do ator e a consciência política. Preocupada com os rumos da formação geral das nossas crianças, Nathalia diz na entrevista à 29HORAS que parece que já vivemos tempos mais civilizados que os atuais. E argumenta: “Será que há uma receita contra esse retrocesso? — Taí uma palavra com a qual eu não concordo e que todo mundo procura para tudo. É essa tal de receita. Não há receita. Acho que o que está havendo é uma formação malfeita, cada vez pior. A formação está sendo sucateada e o resultado é muito triste. Quanto mais nos afastamos da formação humanística, mais difícil é encontrar um lugar para viver condizente com as conquistas a que já tivemos acesso”.

Já a edição carioca da 29HORAS traça um perfil do bairro da Glória, que fica em uma privilegiada região do Rio de Janeiro ao lado do Aeroporto Santos Dumont, de onde é possível vislumbrar o Pão de Açúcar, a Baia de Guanabara e o Aterro do Flamengo. A reportagem destaca que essa é uma área muito rica pela própria natureza e com ótimos lugares para lazer, cultura e gastronomia, onde é possível curtir o seu entorno em caminhadas leves e contemplativas.

A região tem ganhado força com diferentes opções da gastronomia, como ocorre no Bossa Nova Mall, pequeno shopping colado ao Santos Dumont. Em seu terraço, de frente para a Guanabara, o Pão de Açúcar, o Cristo e outros tantos morros que cercam a cidade, ficam o Xian, restaurante asiático com menu respeitado e bar memorável, e o Orla 21 Club, que é restaurante e organiza pequenos shows na happy hour.

A cinco minutos de caminhada do Santos Dumont está o Museu de Arte Moderna (MAM), que merece alentada visita não só pela sua arquitetura peculiar, como também pelas exposições permanentes e mostras temporárias. Dentro do museu há o Laguiole, também conhecido como restaurante do MAM, sempre presente na lista dos mais bem cotados do Rio. Lugar discreto, tranquilo e com 600 rótulos em sua carta de vinhos, é um dos pontos preferidos para almoço de altos executivos que passam pela cidade.

A uns dez minutos a pé do MAM – ou quinze, saindo do Santos-Dumont – fica a Marina da Glória, até bem pouco tempo frequentada quase que exclusivamente por pessoas que gostam de embarcações e esportes náuticos. A matéria da 29HORAS constata que o melhor da Marina – pelo menos para quem ainda não tem seu barquinho ou iate – é a oferta de ótimos restaurantes no seu píer principal, afirmando que é fácil ser feliz em qualquer um deles. O mais recente é o Bota, com foco na culinária mediterrânea italiana, sem dispensar ingredientes brasileiros como o tucupi. A receita é caprichada no tudo-junto-e-misturado, orquestrando sabores inusitados.

A reportagem constata que todos os restaurantes da Marina tratam muito bem os fãs de vinhos e drinques incomuns. Cita como exemplos o Urukum, onde, além de bons drinks, no fim de tarde é possível apreciar o sol cair por trás do centro da cidade; o argentino Corrientes 348, que além da carne (destaque para a parrillada), tem uma excelente carta de vinhos de nosso país vizinho; e o SoHo, especializada na culinária japonesa e já bastante premiada Brasil afora, que também tem ótima carta de vinhos e drinques à base de saquê que fazem seus clientes querer ficar na varanda até o sol nascer.

 

 

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