sexta-feira, abril 26, 2024
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Diretor e fotógrafo Manuel Nogueira lança a produtora MAGMA

A produtora MAGMA chega ao mercado audiovisual brasileiro apostando na excelência e inovação para realizar trabalhos de alta qualidade e eficiência. Seu fundador, o diretor e fotógrafo Manuel Nogueira, é o executivo e líder criativo da MAGMA, com a diretora Thatiane Almeida, a Sabothati, ao seu lado.

A MAGMA já nasce com uma frente em Londres, onde estão o diretor Rodrigo Inada e o produtor Jackson Forsythe, buscando novos horizontes de trabalho, explorando o mercado de música e arte em nível global. Além dos dois diretores fixos, em São Paulo a profissional Lili Pulz está à frente do atendimento.

A inovação na MAGMA já é observada a partir da sua estrutura fixa leve e que permite que cada trabalho seja feito com atenção especial. A ideia da nova produtora é ser parceira estratégica dos clientes e agências, dando suporte na etapa criativa, em roteiros, no desenho de produção e se responsabilizando por toda a execução do trabalho até sua entrega.

Além disso, um de seus princípios básicos é ter na diversidade e na inclusão uma prática normal que determina a forma de contratar equipes para promover uma mudança no cenário de produção audiovisual.

A MAGMA começou a trabalhar em agosto deste ano e mesmo antes de ser lançada já assinou filmes para marcas importantes como Bradesco e Next, além de orçar para outras produções com grandes agências nacionais. “Nossos principais valores são excelência e inovação em entrega e experiência de trabalho criativa e humana”, diz Nogueira. “A alta qualidade no produto final é algo inegociável para nós”. O escritório em Londres já está sendo procurado por clientes internacionais. A produtora está otimista em relação a estas propostas. Para eles, a pandemia permitiu novos formatos, algumas produções híbridas, misturando sets presenciais com remotos, o que amplia as possibilidades de trabalho. “Queremos que a MAGMA se faça presente na mente de criativos e clientes, independente do país onde estejam.”

Manuel Nogueira é formado em publicidade e propaganda, mas começou cedo na fotografia, tornando-se fotógrafo de moda e beleza, com editoriais em revistas como Vogue, Elle e o portal Nowness. Tornou-se um expoente nos fashion films, o que o levou à publicidade, passando por renomadas produtoras antes de decidir abrir a sua, a MAGMA. Já dirigiu comerciais para marcas como Tresemmé, Motorola, Spotify, C&A, Natura, Bradesco, next, Spotify, entre outras.

Ao seu lado ele tem a diretora Thatiane Almeida, que aos 25 anos já constrói seu nome no mercado audiovisual. Ela nasceu na Brasilândia, periferia de São Paulo, e até 2017 produzia eventos, shows e peças de teatro. “Sempre tive imensa vontade de trabalhar com audiovisual, mas a produção cultural era mais acessível para mim”, lembra. “Daí fui conhecendo pessoas, pedindo recomendações e indicações, virei assistente de produção, assistente de direção e agora, finalmente, diretora.”

Sabothati destaca que na MAGMA há uma preocupação em fazer “trabalhos legais, com equipes diversas e análise dos projetos”. Atenta à diversidade na produtora, a diretora afirma que não há como desatrelar a diversidade do trabalho. “Sou uma diretora, mulher e negra.Meu gênero e principalmente a cor da minha pele determinaram muitas coisas na minha vida’, diz. “Parte de mim não acreditava que eu pudesse me tornar uma diretora sendo preta e periférica, não associava minhas características à essa profissão e uma das causas disso é não me ver representada nesse mercado.”

Para ela, ter pessoas pretas, mulheres, lgbts, periféricas, deficientes e outras minorias políticas nas equipes tem que ser regra e não a exceção, o que, segundo a diretora, é algo que vem sendo construído com naturalidade na MAGMA. Sabothati acredita que o mercado está mais atento à diversidade, mas há muito que se fazer. “Se os movimentos sociais não cobram, nenhuma mudança acontece espontaneamente”, afirma. “Algumas marcas, agências e produtoras felizmente decidiram ficar atentas a isso, mas as coisas não se resolvem do dia para a noite. É preciso trabalhar, escutar, se conectar com as pessoas afetadas. Dá trabalho e é constante, mas lentamente está acontecendo.”

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