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Quando o talento vale ouro

Essa foi a temática central de dois grandes eventos que aconteceram em São Paulo – BR e Washington – DC, durante este mês de maio.

Em São Paulo, a Federação das Indústrias (FIESP) reuniu mais de 500 líderes e empresários para celebrar o Dia da Indústria, e com uma abertura “teatralizada e inteligente” discutiu o futuro do capital humano no setor produtivo, num ambiente de quase “pleno emprego” e busca incessante por pessoas competentes.

Em Washington-DC, a ATD, uma ONG que tem a missão de “capacitar profissionais para desenvolver talentos no local de trabalho”, reuniu mais de 10.000 congressistas para apresentar -insights coletivos- validando a tese de que a Aprendizagem deve ser praticada por toda a vida. ((Lifelong Learning))

POR QUE ISSO É IMPORTANTE:

A melhoria contínua de eficiência e produtividade deve produzir um padrão de vida superior nas economias impactadas.

Mas esse crescimento e seus benefícios encontram-se dissociados do volume de investimentos em tecnologia disponíveis e implementados nestas mesmas sociedades.

Esse paradoxo tem diversas causas conhecidas, das quais destacamos a gestão ineficaz e os desperdícios de toda a natureza na aplicação dos recursos.

PANORAMA GERAL:

Num estudo apresentado pela FIESP, apenas 27% dos trabalhadores da Indústria estão satisfeitos com o trabalho atual. Em Serviços, este indicador cai para 21% e, por conta própria, ele sobe para 41%.

Para 63% dos entrevistados, ser CLT hoje não é sinônimo de crescimento profissional.

50% dos entrevistados consideram que o ambiente de trabalho com perspectivas (29%) e flexibilidade e equilíbrio com a vida pessoal (21%) são os fatores mais importantes para a escolha da ocupação.

Um dos diversos trabalhos apresentados durante a ATD, 85% dos entrevistados preferem ter alguma interação humana nas mentorias recebidas quando comparadas com as alternativas conduzidas por IA. Integrar o humano com a tecnologia de maneira eficaz foi desejo de 51% dos entrevistados.

MORAL DA HISTÓRIA:

Por mais que pareça óbvio, não basta investir em tecnologia para aumentar a eficiência e produtividade dos negócios, sem considerar o valor do ser humano, o ambiente de trabalho e o estilo de liderança preponderante. Os resultados poderão decepcionar.

Num estudo profundo da equipe de Mary Murphy que resultou no livro “Cultura de Crescimento” recém-lançado no Brasil, quando se fala de desempenho individual, coletivo e organizacional, a CULTURA importa. E uma CULTURA de Crescimento pressupõe ambientes em que todos possam prosperar, inovar e alcançar o seu máximo potencial.

Com as palavras atribuídas a Simone Biles, segundo as quais “ alta performance exige coragem, autenticidade e compromisso com o bem estar e desenvolvimento integral

do ser humano”, desejo que você avalie qual é o ambiente de trabalho que promoves todos os dias e o estilo de liderança adotado nas suas relações com pares, superiores , subordinados, e aqueles que te cercam ? Que experiências positivas podes compartilhar com a gestão dos talentos? Que valor eles têm conseguido produzir?

Raimundo Sousa.

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