A HYPR, stack de mobile marketing, inicia sua operação no Brasil com foco em aumentar a performance das campanhas de mídia display. Fundada pelos publicitários Adrian Ferguson, que possui mais de 30 anos de experiência junto às maiores agências e anunciantes do país; e César Moura, com vasta atuação em fabricantes de software, a empresa aposta na curadoria de tecnologias num cenário de rápido crescimento de soluções para marketing, ou martech.
“Observamos que, dado um cenário onde já existem mais de 8000 tecnologias para marketing (martech) mapeadas, conseguimos atender uma demanda de mercado construindo novas arquiteturas de tecnologia, complementares ao modelo full-stack existente. Esse passo é essencial para o sucesso das novas estruturas de marketing que são orientadas por dados e que buscam entender e intervir nas jornadas dos consumidores em tempo real, diz César Moura, sócio e fundador da HYPR.
Com o fechamento temporário do varejo físico, o e-commerce se tornou a alternativa mais segura em meio à pandemia. Porém, muitos anunciantes ainda possuem dificuldades para construir uma visão única de sua base de clientes, considerando o fluxo de visitas em lojas físicas e os usuários digitais. Para orquestrar esse novo modelo de funil, novas habilidades e competências são exigidas, assim como camadas adicionais de tecnologia, complementares ao que já existe.
Dados da Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (Abcomm) apontam que o e-commerce ganhou ao menos 4 milhões de novos clientes, que deverão manter o hábito depois. A tendência fortalece as plataformas de gigantes do comércio on-line e acelerou a multicanalidade que o varejo já estava se preparando.
“Nossa motivação para construir a HYPR foi simplificar esse processo, com uma prova de conceito rápida e bem definida. Sabemos que o sucesso dos projetos de marketing hoje dependem muito dos estudos de impacto financeiro, nos quais a performance precisa ser mensurável, auditada por terceiros e transparente”, acrescenta Adrian Ferguson, sócio e fundador da empresa.
Publicidade Mobile
Em março deste ano, a Fundação Getúlio Vargas, revelou que o Brasil já tem, oficialmente, mais smartphones ativos do que pessoas. São 220 milhões de celulares em funcionamento contra 207,6 milhões de habitantes, de acordo com os dados mais recentes do IBGE.
Além disso, o modelo de anúncios in-app – aqueles colocados na própria interface dos aplicativos – é o que mais cresce na esfera da publicidade para celular. Segundo dados da App Annie, companhia de análise do mercado mobile, os gastos globais em in-app advertising chegarão a US $ 201 bilhões até 2021, o que representa um aumento de quase três vezes em comparação com os valores obtidos em 2016 na categoria.
“Não é de hoje que o celular é o item mais importante que carregamos. Dados, voz, meio de pagamento, transações bancárias, informações, serviços, streaming. Tudo está lá. Na palma da mão. Por isso, o mobile é o canal ideal para conectar negócios e pessoas.” afirma Ferguson.
Com a combinação de audiências relacionadas ao comportamento do consumidor no mundo físico e online, também conhecidas como O2O (offline-to-online), um aplicativo com modelo de negócio baseado em assinaturas mensais, conseguiu multiplicar seu resultado de aquisição de clientes, ativando uma campanha com ofertas especiais para pessoas que estiveram na maior rede de livrarias do país.
“Nossa função no ecossistema de marketing digital é ajudar nossos clientes a desenvolverem uma capacidade maior de targeting proprietário, reduzindo a dependência dos walled-gardens para entender e ativar audiências valiosas. No final do dia, vencerá a empresa que servir melhor o cliente, e desenhar o negócio de acordo com essa visão de futuro”, complementa César.
Investir durante a crise
O ecossistema de tecnologia para marketing é imenso. De 2011 para 2020 o número de martechs, como são conhecidas as empresas que unem os dois mundos, saltou de 150 para 8.000 em todo o mundo, segundo relatório da Chief Martec.
Ainda de acordo com o estudo, o mundo continuará a se tornar mais digital e essa crise só acelerou a motivação das empresas para adotar um novo modelo de operação que otimize a qualidade das experiências digitais entregues para cada cliente.
“Entendemos que esse é o momento de oferecer nossa expertise em tecnologia e performance. Nosso modelo de negócio é transparente, o cliente saberá como e quais plataformas serão utilizadas para atingir seus objetivos, sejam eles diminuir o CAC (Custo de Aquisição de Clientes), aumentar o LTV (Lifetime Value) ou ampliar o Brand Awareness (Exposição da Marca)”, finaliza Ferguson.