A Associação Brasileira de Anunciantes lançou hoje, durante a 3ª Reunião de sua Diretoria Nacional, a edição atualizada de seu “Guia ABA sobre Impactos da Inteligência Artificial Generativa na Publicidade”, que traz um entendimento completo sobre desafios e oportunidades que a IA Generativa oferece ao setor.
Desenvolvido em parceria com a Opice Blum, Bruno Advogados, trata-se de uma entrega dos Comitês Jurídico e de Mídia e dos GTs de Inteligência Artificial, e de Privacidade e Proteção de Dados da ABA.
A IA tem se destacado em diversas áreas e também inovado na maneira como os anunciantes se comunicam com o público. O documento oferece uma análise sobre o impacto dessa nova comunicação e destaca temas como inovação, ética, privacidade e os potenciais riscos que a IA pode apresentar. “Disseminar as melhores práticas que os anunciantes devem seguir para garantir uma experiência positiva para seus clientes e para a sociedade como um todo é uma premissa das entregas da ABA, assim como atualizar os anunciantes para que evoluam junto das tendências de mercado.”, ressalta Sandra Martinelli, CEO da ABA e membro do Executive Committee da WFA.
O “Guia ABA sobre Impactos da Inteligência Artificial Generativa na Publicidade” é uma atualização do documento lançado em agosto de 2023, de forma pioneira pela entidade. Na época, a discussão sobre IA estava apenas começando e, de lá para cá, o tema avançou mundo afora, motivo pelo qual a ABA decidiu revistar o seu material.
Nesta versão de 2024, a ABA contempla os desafios e avanços regulatórios da IA pelo mundo, incluindo informações sobre a AI Act, que regula o tema na União Europeia, e o “The Generative AI and Metaverse Brand Safety Playbook”, lançado em fevereiro deste ano pela WFA – World Federation of Advertisers, entidade global que representa os anunciantes e da qual a ABA é afiliada e integrante do Executive Committee.
“A IA Generativa está transformando o mundo da publicidade, enquanto os debates sobre a regulamentação da IA no Brasil avançam rapidamente. Estudos indicam que ferramentas de IA generativa têm potencial para automatizar até 30% das atividades, mas habilidades humanas como criatividade e empatia serão mais valorizadas do que nunca. Quem conseguir integrar essas ferramentas de maneira ética e preservar o caráter humano das interações sairá na frente. Uma governança de IA bem estabelecida é essencial para alcançar esse equilíbrio”, refletem Renato Opice Blum e Henrique Fabretti, sócios do Opice Blum, Bruno Advogados.
O guia conta com o apoio institucional de entidades e parceiras da ABA: ABAP, ABEP, ABOOH, ABPI, ABRAL, ABRINQ, AMPRO, ANER, Central de Outdoor, iD\iDX, IVC, Palavra Aberta e SET e pode ser acessado no portal aba.com.br, assim como sua versão em infográfico, que elenca os DO’s e DON’TS referentes às boas práticas para o uso da Inteligência Artificial Generativa na Publicidade.