Deixa eu te contar uma coisa.
Nos bastidores do mercado executivo, existe uma crença silenciosa que ainda sabota muita gente boa: “Meu cargo já fala por mim.” “Meu histórico de resultados basta.” “Não preciso me expor, isso é para quem quer likes.”
Eu ouço isso quase toda semana em mentorias com CEOs, fundadores e C-levels. E, honestamente? Não poderia estar mais fora da realidade atual.
Competência sem posicionamento é invisibilidade.
Reputação sem gestão é ruído.
Liderança sem narrativa é irrelevante.
A nova regra do jogo é simples: se você não conta sua história, o mercado conta por você. E, acredite, nem sempre da forma que você gostaria.
O mercado não premia só quem entrega. Premia quem entrega — e é lembrado por isso.
Um dado que sempre compartilho com executivos: 73% dos decisores consideram o conteúdo de liderança de pensamento essencial ao avaliar um parceiro de negócios.
Outro: Executivos com marca pessoal forte atraem 3x mais talentos qualificados para suas equipes.
Agora pense: Você já viu alguém menos preparado, mas mais visível, ocupar um espaço estratégico? Pois é. Não foi sorte. Foi estratégia de percepção.
Por que trabalhar marca pessoal é um imperativo para líderes?
Porque:
O jogo é cada vez mais relacional, não só técnico.
Liderança sem presença não inspira nem retém.
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Employer Branding 2.0 é puxado de cima para baixo — líderes são os maiores imãs de talentos.
Sua reputação antecede você em mesas onde você ainda não foi convidado.
E atenção: não estamos falando de autopromoção. Estamos falando de:
Clareza de propósito.
Comunicação autêntica de valores e visão.
Narrativa consistente que conecte entrega com impacto.
Em um cenário saturado e com ciclos de atenção curtos, liderança invisível é quase um oxímoro.
O novo ativo do CEO não é só o valuation — é a reputação pessoal.
Veja:
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· Investidores olham a marca pessoal dos fundadores antes de aportar capital.
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· Talentos de alta performance querem trabalhar com líderes com visão e presença, não com logotipos.
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· Reputação pessoal bem gerida facilita negociações, atrai alianças e gera oportunidades que um P&L frio não entrega.
Você pode ser brilhante no conselho, no board ou no comitê — mas se o mercado não te reconhece como referência, quem define o seu valor percebido são os outros.
As novas perguntas que todo líder precisa se fazer
Quem sou eu, além do meu cargo?
Como estou sendo percebido hoje — e é essa percepção que quero consolidar?
Minha narrativa profissional traduz meu valor real ou está defasada?
Meu conteúdo no LinkedIn reflete meu posicionamento estratégico ou é apenas um cartão de visitas burocrático?
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Se você não tem respostas claras para essas perguntas, seu branding pessoal está sendo construído… mas não por você.
Em resumo:
Marca pessoal não é vaidade. É visão.
Quem não se posiciona, dá palco para quem menos deveria ter.
Liderança sem presença não retém, não atrai e não convence.
O tempo da neutralidade acabou. No mercado atual, liderança é presença. E presença é construída.
Se você, como CEO, fundador ou C-level, quer garantir que sua marca pessoal trabalhe a seu favor — e não contra —, a hora de agir é agora.
Bora trabalhar essa marca pessoal?
Conte comigo.
Paulo Moreti | Gestor de Personal Branding