quinta-feira, junho 19, 2025
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Executivos que não se posicionam… dão palco para quem menos deveria ter.

Deixa eu te contar uma coisa.
Nos bastidores do mercado executivo, existe uma crença silenciosa que ainda sabota muita gente boa: “Meu cargo já fala por mim.” “Meu histórico de resultados basta.” “Não preciso me expor, isso é para quem quer likes.”
Eu ouço isso quase toda semana em mentorias com CEOs, fundadores e C-levels. E, honestamente? Não poderia estar mais fora da realidade atual.
Competência sem posicionamento é invisibilidade.
Reputação sem gestão é ruído.
Liderança sem narrativa é irrelevante.
A nova regra do jogo é simples: se você não conta sua história, o mercado conta por você. E, acredite, nem sempre da forma que você gostaria.
O mercado não premia só quem entrega. Premia quem entrega — e é lembrado por isso.
Um dado que sempre compartilho com executivos: 73% dos decisores consideram o conteúdo de liderança de pensamento essencial ao avaliar um parceiro de negócios.
Outro: Executivos com marca pessoal forte atraem 3x mais talentos qualificados para suas equipes.
Agora pense: Você já viu alguém menos preparado, mas mais visível, ocupar um espaço estratégico? Pois é. Não foi sorte. Foi estratégia de percepção.
Por que trabalhar marca pessoal é um imperativo para líderes?
Porque:
O jogo é cada vez mais relacional, não só técnico.
Liderança sem presença não inspira nem retém.

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Employer Branding 2.0 é puxado de cima para baixo — líderes são os maiores imãs de talentos.
Sua reputação antecede você em mesas onde você ainda não foi convidado.
E atenção: não estamos falando de autopromoção. Estamos falando de:
Clareza de propósito.
Comunicação autêntica de valores e visão.
Narrativa consistente que conecte entrega com impacto.
Em um cenário saturado e com ciclos de atenção curtos, liderança invisível é quase um oxímoro.
O novo ativo do CEO não é só o valuation — é a reputação pessoal.
Veja:
  • · Investidores olham a marca pessoal dos fundadores antes de aportar capital.
  • · Talentos de alta performance querem trabalhar com líderes com visão e presença, não com logotipos.
  • · Reputação pessoal bem gerida facilita negociações, atrai alianças e gera oportunidades que um P&L frio não entrega.
Você pode ser brilhante no conselho, no board ou no comitê — mas se o mercado não te reconhece como referência, quem define o seu valor percebido são os outros.
As novas perguntas que todo líder precisa se fazer
Quem sou eu, além do meu cargo?
Como estou sendo percebido hoje — e é essa percepção que quero consolidar?
Minha narrativa profissional traduz meu valor real ou está defasada?
Meu conteúdo no LinkedIn reflete meu posicionamento estratégico ou é apenas um cartão de visitas burocrático?

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Se você não tem respostas claras para essas perguntas, seu branding pessoal está sendo construído… mas não por você.
Em resumo:
Marca pessoal não é vaidade. É visão.
Quem não se posiciona, dá palco para quem menos deveria ter.
Liderança sem presença não retém, não atrai e não convence.
O tempo da neutralidade acabou. No mercado atual, liderança é presença. E presença é construída.
Se você, como CEO, fundador ou C-level, quer garantir que sua marca pessoal trabalhe a seu favor — e não contra —, a hora de agir é agora.
Bora trabalhar essa marca pessoal?
Conte comigo.
Paulo Moreti | Gestor de Personal Branding
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