terça-feira, abril 23, 2024
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Empresa fundada pelo Grupo Artplan, Tátil e Mandalah chega ao mercado

Imaginem um mundo no qual marcas estejam por trás de grandes feitos relativos a consumo consciente, futuro da educação e trabalho, redução e regeneração dos impactos sócio-ambientais, sustentabilidade dos centros urbanos, saúde e bem-estar das pessoas, entre outros tantos temas urgentes. E que a visibilidade e relevância destas marcas derivem naturalmente desse protagonismo na sociedade, participando da vida das pessoas e gerando valor real para elas.

Com a certeza de que isso é possível, os empresários Rodolfo Medina (Grupo Artplan), Fred Gelli (Tátil Design) e Lourenço Bustani (Mandalah) decidiram se juntar para acelerar esse próximo paradigma. Assim nasce a 1.2.3.5.8, empresa que se autodefine como um “sistema” de marketing de valor compartilhado, que tem por objetivo criar projetos de impacto social escaláveis, que tragam precisão estratégica, soluções criativas e capacidade de mensuração e resultado para as marcas envolvidas. Esse novo sistema abordará, inicialmente, quatro demandas sociais de maior relevância – resolução do lixo, educação de transição, desperdício de alimentos, e depressão e ansiedade – e traz como grande diferencial plataformas de conteúdos transversais que amplificarão todos os projetos das marcas.

Um dos principais ativos da 1.2.3.5.8 é a experiência e complementaridade das três empresas fundadoras. A Mandalah aporta seus 13 anos de mercado acelerando o tema do Propósito no core (estratégia de negócio, inovação, cultura, estratégia de marca) de grandes organizações ao redor do mundo. A Tátil soma seus 30 anos como referência em branding, design e criatividade no Brasil, trabalhando com experiência de marca, inovação e abordagens sustentáveis. E o Grupo Artplan investe sua capacidade na forma de executar e comunicar, com empresas como a Dream Factory e Rock in Rio, que tem como expertise a produção e execução de iniciativas de grande porte e escala, e a Artplan, que pode contribuir com sua vasta experiência em conteúdo, voltada ao alcance e engajamento, de forma a causar impacto para o maior número de pessoas.

Esse novo modelo busca uma proposta de valor que olhe de maneira mais sistêmica para a realidade das marcas e para o ecossistema de players que trabalham com geração de impacto. Nos últimos anos, viu-se a consolidação de consultorias, aceleradoras de negócios sociais, fundos de capital de impacto, facilitadores de sprints, certificadoras e, igualmente, o repasse financeiro contínuo para o terceiro setor. A 1.2.3.5.8 nasce com o objetivo de ser uma nova lógica: não apenas um elo entre esses diversos esforços e competências já existentes, mas sobretudo um novo enquadramento para a simbiose entre marketing e impacto.

“Não é uma agência, não é filantropia, não é responsabilidade social corporativa. É o futuro de como as marcas vão se sustentar nesse mundo. É a virada de chave definitiva. Ao perceber que o marketing de valor compartilhado é cada vez menos uma utopia e cada vez mais uma necessidade, as empresas passam a construir pontes com as pessoas, respondendo às suas dores e se fortalecendo no processo”, explica Lourenço Bustani, sócio-fundador da Mandalah, consultoria global em Inovação Consciente.

Para Rodolfo Medina, presidente executivo do Grupo Artplan, a nova empresa tem a ambição, inclusive, de começar a evoluir a atuação do marketing das marcas. “O modelo das últimas décadas foi adequado de acordo com as necessidades do momento. Hoje, precisamos pensar em novas formas de posicionarmos as empresas. O mundo mudou, as pessoas estão mais questionadoras e, portanto, a forma de se relacionar precisa seguir novos caminhos, que não apenas os já praticados. É preciso dialogar com os targets das empresas sobre assuntos que gerem relevância e que transformem suas vidas”, resume.

“Existe em nós uma inquietação com relação aos recursos financeiros dentro do universo de marcas e publicidade, que podem e devem ser direcionados à melhoria de grandes questões sociais. Temos toda uma circulação de dinheiro que não está mexendo no ponteiro daquilo que realmente contribui para uma sociedade mais justa, saudável e progressista”, completa Bustani.

Outras características-chave da 1.2.3.5.8 são seu processo ecossistêmico (incorporando diversos stakeholders no processo, como organizações, especialistas, influenciadores, representantes das marcas, cidadãos, poder público, entre outros) e o compromisso com retornos mensuráveis proporcionais ao investimento das marcas, transcendendo a transcendendo o marketing de causa, conceito até então adotado pelo mercado.

Para liderar os primeiros passos da empresa no dia a dia, foi composta, também, uma dupla de peso. Hoje estão à frente da operação Daniel Conti (ex-Vice, Globo, Globosat, Publicis, Turner) e Hui Jin Park (ex-McCann, DPZ,Talent, Iris-Cheil Worldwide, Mandalah), combinando sua larga experiência com marcas, mídias, agências e desenvolvimento de projetos. “Queremos furar a bolha do mercado de impacto e trazer uma nova e efetiva perspectiva para o marketing neste sentido. A 1.2.3.5.8 vem para trabalhar também conteúdo, PR, digital, comunicação, apoiando as marcas nos seus desafios de mercado e  assumindo uma nova embalagem de atuação social que inclui plataformas de conteúdo transversais aos projetos como o mecanismo mais potente para se fazer isso.”, completa Conti, head da empresa.

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