A Ambev vai fabricar 3 milhões de máscaras do tipo face shield, que cobrem o rosto todo, e doar para profissionais de saúde do país. Essa quantidade seria o suficiente para atender cada profissional de saúde do país, considerando que existem quase 3 milhões cadastrados oficialmente no Datasus. A matéria-prima para a produção dos protetores é o PET, mesmo material utilizado nas embalagens de Guaraná Antarctica. Os equipamentos serão produzidos por uma empresa parceira em Guarulhos (SP) e contam com avaliação técnica do INOVA USP-Centro de Inovação da Universidade de São Paulo e do INOVAHC-Centro de Inovação do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP.
Os protetores faciais são laváveis e serão doados ao Ministério da Saúde, que se encarregará de distribuí-los às unidades hospitalares em todo o País. “Estamos nos esforçando para encontrar caminhos para ajudar o Brasil a superar este momento o quanto antes. A proteção facial é um dos principais equipamentos de proteção individual para ajudar na prevenção do COVID-19 dos profissionais de saúde que estão na linha de frente, e dedicamos nosso time de design e engenharia para desenvolver o protetor”, comenta Jean Jereissati, CEO da Ambev.
Na última semana, diversos profissionais de saúde testaram o protetor facial, como Dr. Rubens Belfort, da Academia Nacional de Medicina, e o Prof. João Aléssio, do Hospital São Paulo. “Esse modelo de protetor facial tem o diferencial de ser facilmente higienizado e é uma das principais demandas da rede de saúde no país, além de complementar o uso da máscara”, afirma Rubens.
“A pandemia do COVID 19 tem desafiado toda a sociedade de várias formas e nesse momento o principal objetivo precisa ser salvar vidas. O governo, o setor privado e a academia não vão deixar ninguém para trás e todos juntos vamos ganhar esta guerra”, diz Dra Linamara Rizzo Battistella, professora titular da Faculdade de Medicina da USP.
Para a produção dos protetores faciais, a Ambev contou com a contribuição de parceiros desde a concepção da ideia, o desenvolvimento da técnica de produção e a fabricação dos equipamentos. Entre eles, estão as empresas Africa e Bizsys.
Os equipamentos terão a sua produção iniciada ainda esta semana e começarão a ser entregues no decorrer da próxima semana.