quinta-feira, dezembro 26, 2024
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Plataforma Mulheres Positivas e TIM lançam mapa que indica em tempo real “zonas de perigo” para mulheres

As usuárias da plataforma Mulheres Positivas poderão reportar situações de violência vivenciadas ou presenciadas em uma nova ferramenta e auxiliar outras mulheres em seus deslocamentos. Por meio de um mapa de calor, a funcionalidade “Caminho Delas” une dados compartilhados a partir de geolocalização sobre banco de dados com estatísticas combinadas à inteligência artificial para indicar regiões com maior incidência de casos de violência contra a mulher. Disponível gratuitamente no app Mulheres Positivas, apoiado pela TIM, a ferramenta foi desenvolvida pela agência BETC Havas.

A novidade será lançada inicialmente na cidade do Rio de Janeiro, na data (29/07) em que começa o Festival TIM Music Mulheres Positivas. Serão dois dias de shows – no Theatro Municipal a preços populares e, no dia seguinte (30/07), na Cinelândia com entrada franca – reunindo grandes cantoras para celebrar o talento das mulheres e gerar recursos para entidades que acolhem aquelas que são vítimas de violência. Estão confirmados nomes como Ludmilla, Luísa Sonza, Liniker e Mart´nália.

Ainda sem dados neste primeiro momento, a plataforma – que atuará como um mapa colaborativo – servirá como um convite às mulheres. A ideia é que elas possam levar cada vez mais informações para dentro do aplicativo e participem, de fato, da construção desse ‘Caminho’ seguro. Por isso, é essencial que o maior número de mulheres faça o primeiro acesso e contribua para o início desse mapeamento e, assim, ele se torne um aliado importante na luta contra a violência.

No futuro, “O Caminho Delas” pretende apontar as regiões com ocorrências de violência contra a mulher em qualquer cidade brasileira, a fim de que as chamadas “zonas de perigo” sejam sinalizadas de forma colaborativa pelas usuárias do aplicativo. Para criar a ferramenta, o Mulheres Positivas firmou parceria com a startup italiana Wher, de maneira a reproduzir no Brasil e na América Latina o modelo já implementado na Europa, em países como Itália, França e Reino Unido. “Nosso objetivo é que ‘O Caminho Delas’ forneça mais segurança ao ir e vir das mulheres que utilizam o Mulheres Positivas”, conta Fabi Saad, empreendedora e criadora da plataforma.

A TIM, que promove o festival de música, é parceira do Mulheres Positivas há um ano e apoia o lançamento do mapa. A empresa lidera um movimento com mais de 100 companhias que inserem no app Mulheres Positivas suas vagas de emprego e cursos para ampliar a participação das brasileiras no mercado de trabalho. Os conteúdos são gratuitos e clientes da operadora ainda navegam sem gastar seu pacote de internet, benefício que vale também para o uso de “O Caminho Delas”. Segundo Ana Paula Castello Branco, diretora de Advertising e Branding da TIM, a novidade potencializa o projeto ao contemplar também iniciativas de combate à violência contra a mulher: “estamos criando uma grande rede de apoio, formada pelas próprias usuárias e com o suporte das empresas, com o objetivo de empoderar ainda mais as brasileiras e contribuir de alguma forma com a sua segurança, em diferentes aspectos”, explica a executiva.

Uma em cada quatro mulheres brasileiras acima de 16 anos sofreu violência entre maio de 2020 e maio de 2021, de acordo com a última edição do relatório “Visível e Invisível: A Vitimização das Mulheres no Brasil” (2021), elaborado pelo Fórum de Segurança Pública em parceria com o Instituto Datafolha. O estudo mostra ainda que cinco em cada 10 brasileiros (51,1%) relataram ter visto uma mulher sofrer algum tipo de violência no seu bairro ou comunidade ao longo dos últimos 12 meses e, 73,5% acreditam que a violência contra as mulheres cresceu durante a pandemia de Covid-19. Entre outros dados alarmantes, o relatório afirma que 17 milhões de mulheres sofreram violência física, psicológica ou sexual no ano passado e, para 44,4% dos entrevistados, o período da pandemia significou também momentos de mais estresse no lar. O relatório completo pode ser acessado aqui.

 

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