O Instituto Avon encerra o mês de agosto, dedicado aos 15 anos da Lei Maria da Penha, com a live “15 anos Lei Maria da Penha – Uma jornada de conquistas e atualizações”, que contará com as participações de Daisy Maria de Andrade Costa Pereira, desembargadora do Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE); Mariana Kotscho, jornalista do Papo de Mãe, parceiro do UOL; Beatriz Accioly, coordenadora de pesquisa e impacto do Instituto Avon e de Maria da Penha Maia Fernandes, Fundadora e Presidente do Instituto Maria da Penha e símbolo no enfrentamento à violência contra mulheres e meninas no Brasil. O debate será mediado por Regina Célia Barbosa, gerente de causas do Instituto Avon.
A roda de conversas será transmitida no dia 31 de agosto, às 15h, no Facebook e no Youtube do Instituto Avon. “No mês em que é celebrado os 15 anos de uma lei extremamente importante para os direitos e empoderamento feminino, nós do Instituto Avon reuniremos um grupo de mulheres inspiradoras e atuantes na causa, debatendo as principais mudanças e impactos nas vidas das brasileiras, estabelecidas com a lei”, comemora Regina Célia Barbosa.
Desde 2008, o Instituto Avon tem estruturado parcerias entre instituições da sociedade civil, do setor privado e do poder público, atuando na produção de conhecimento, articulação e desenvolvimento de projetos e no apoio de iniciativas transformadoras e que busquem o engajamento de todos os setores da sociedade para o avanço da causa. Na pandemia causada pela Covid-19, diante do isolamento social imposto para a saúde e segurança de todos, o braço social da Avon desenvolveu projetos para o enfrentamento à violência e apoio a mulheres e meninas como a Ângela, assistente virtual que, via WhatsApp, oferece atendimento psicológico, orientação jurídica, doações de alimentos e transporte gratuito por meio do programa Você Não Está Sozinha, lançado em 2020.
Por meio de questionários baseados em protocolos internacionais, a Ângela consegue analisar o grau de risco em que a mulher se encontra para sugerir serviços de suporte adequados. Após mais de um ano atendendo mulheres de todo o Brasil, Ângela chegou a mais de 15 mil acessos, que resultaram no acolhimento e assistência de 8 mil pessoas. Do total, mais de 1.900 dos casos foram avaliados como de alto risco e cerca 5 mil mulheres tiveram acesso a atendimento psicológico através da ferramenta. Também foram distribuídas mais de 2.400 cestas básicas visando apoiar mulheres e suas famílias que se encontram em situação de vulnerabilidade social.