A FILA promoveu uma imersão com foco no desenvolvimento do Racer Carbon 3, seu mais novo tênis de alta performance. O encontro “Behind the Scenes” detalhou o processo que envolveu mais de 24 meses de trabalho e apresentou as inovações biomecânicas e estruturais aplicadas ao modelo, desenvolvido para atletas e corredores exigentes. O evento aconteceu no centro de desenvolvimento de produtos da marca em Ivoti (RS).
O Racer Carbon 3 nasceu a partir de um ciclo completo de inovação, que envolveu desde o briefing inicial até testes rigorosos de pós-uso. A jornada incluiu definição do perfil do corredor, design técnico, desenvolvimento de protótipos 3D, testes biomecânicos de impacto, amortecimento e responsividade, além de validação com atletas de elite e provas de desgaste real, nas quais os modelos foram submetidos a mais de 6.500 km antes da aprovação final.
O grande diferencial do Racer Carbon 3 está na sua entressola, que utiliza uma blenda desenvolvida exclusivamente para o modelo, combinando blenda à base de PEBA, TPEE e outros aditivos de performance. Essa formulação foi resultado de um extenso processo de pesquisa, testes e ajustes, com o objetivo de alcançar o melhor equilíbrio possível entre leveza, retorno de energia, estabilidade e durabilidade.
Durante o desenvolvimento, foram testadas diversas combinações de materiais até se chegar a uma solução que oferece uma estrutura celular estável, alta resistência mecânica e manutenção das propriedades de amortecimento e resposta mesmo após centenas de quilômetros.
Segundo o estudo “Performance and Mechanical Behavior of High-Performance Foams Applied to Running Footwear” (Ruiz & Kouwenhove, 2024), essa composição entrega uma performance superior, reduzindo a perda de energia e garantindo um comportamento elástico consistente, com menos deformação, menor geração de microfissuras e maior preservação das características do material ao longo do tempo.
Nos testes biomecânicos, o Racer Carbon 3 foi comparado a protótipos com 100% PEBA e a benchmarks do mercado. O modelo se destacou em métricas como força de reação do solo, tempo de contato, rigidez e economia mecânica. Em termos de absorção de impacto, o Carbon 3 apresentou 4,9 J contra 7,2 J dos protótipos, além de um tempo de contato 18,7 milissegundos, menor que os 22,2 ms dos concorrentes. A rigidez, medida em N/mm, foi de 33 no Carbon 3, superando os 27 dos outros modelos testados, o que se traduz em maior propulsão e eficiência mecânica.
Após os testes de desgaste de 500 km, o tênis manteve não só o amortecimento, mas também o retorno de energia, além de demonstrar um ganho médio de 15% no amortecimento comparado ao modelo anterior, redução do trabalho negativo, aumento da potência do tornozelo e maior fase aérea, indicando passos mais longos e melhor economia durante a corrida.
O cabedal também recebeu atenção especial, desenvolvido em knit com trama em ponto inglês, proporcionando alta resistência, ajuste anatômico, ventilação otimizada e durabilidade superior. Esse design foi testado por 24 corredores, que relataram maior conforto, menor atrito e estabilidade durante longas distâncias.
Além de todo o rigor técnico, o Racer Carbon 3 passou por validação prática com um time de atletas de elite e criadores de conteúdo esportivo que participaram ativamente dos testes e da construção da narrativa de performance. Entre eles estão os corredores profissionais Vagner Noronha, José Papini, Marlei Willers, Yeltsin Jacques, Laurindo Nunes e Jaqueline Weber; triatletas e atletas olímpicos como Luisa Baptista, Pamella Oliveira, Igor Amorelli, Diogo Villarinho, Gabriel Klein e Enzo Krauss; além de influenciadores como Manu Cit (1,7M), Ana Augusta (65,1K), Raíssa Rossi (57,7K), Fellipe Santos (58,9K), André Sanches (247K) e Bruno Bem Levinho (20K), que foram fundamentais na conexão do produto com diferentes públicos, tanto nas provas quanto nas redes sociais.
“O Racer Carbon 3 é a síntese da engenharia aplicada à corrida. Entendemos o movimento, ouvimos os atletas e refinamos cada detalhe técnico. Esse encontro com a imprensa foi uma forma de compartilhar não apenas o produto, mas o processo e a ciência por trás dele”, resume a equipe da FILA.