Dando mais um passo para assegurar que a beleza seja uma fonte de confiança, e não de ansiedade, Dove lançará, no ínicio de julho, uma “No Digital Distorion mark”. A tag será lançada globalmente com ‘branded content, com início em julho, tendo campanhas de desodorante liderando a iniciativa. Até 02 de janeiro de 2019, a tag será incorporada a todas as imagens que exibem mulheres, através da forma impressa, digital e social, e identificará que a imagem não foi manipulada.
Dove será responsável apenas por mostrar representações genuínas de pessoas, mostrando-as como elas são na vida real. A campanha busca ajudar as mulheres a se sentirem representadas, sabendo que a imagem que veem não teve nenhuma manipulação digital para se ajustar aos padrões ditados de beleza.
“Quando o conteúdo na mídia não reflete a realidade, isto causa um profundo efeito negativo sobre o espectador”, afirma Jess Weiner, Especialista Cultural e Professor Adjunto da Escola de Jornalismo Annenberg da Universidade do Sul da Califórnia (USC). “Ao visualizar imagens de beleza irrealista e inatingível, isto cria uma meta inalcançável que leva a sentimentos de frustação. E Isso é especialmente verdadeiro sobre jovens garotas que cresceram em um mundo de filtros e retoques”.
A pesquisa do Relatório Global sobre Beleza e Confiança da Dove (2016) mostra que as mulheres em escala global perderam a fé naquilo que estão vendo. Setenta e sete por cento acreditam que todas as imagens na mídia foram alteradas ou retocadas digitalmente. As marcas precisam prestar atenção nisso, visto que 69% das mulheres citam as crescentes pressões da mídia e propaganda para atingir um padrão de beleza irrealista como principal força para promover a ansiedade pela aparência.
A “No Digital Distorcion Mark” de Dove é mais uma ferramenta do Projeto pela Autoestima, e é como um selo para que todos saibam que a Dove está firmemente comprometida com sua crença em imagens sem distorção digital, e que as mulheres incluídas são 100% como você as veria na vida real e 100% bonitas. O currículo do Projeto Dove pela Autoestima proporciona às jovens as ferramentas para ajudar a desenvolver confiança, e por mais de 10 anos tem alcançado mais de 29 milhões de jovens no mundo todo, proporcionando educação sobre autoestima e confiança corporal, cuja meta é alcançar 40 milhões de jovens no mundo todo até 2020.
Um elemento do projeto é a educação sobre como contrabalançar a influência negativa da mídia, e torna-las mais cientes e críticas daquilo que elas veem. A “No Digital Distorcion Mark” aprofundará isso e proporcionará um identificador que eliminará o trabalho de adivinhação da mídia de consumo, enquanto também incentiva outras marcas a tomarem uma atitude.
“A partir do trabalho do Projeto Dove pela Autoestima, ensinamos as crianças a questionar aquilo que elas veem na mídia, e não aceitar tudo pelo seu valor aparente”, afirmou a Dra. Phillippa Diedrechs, Especialista em Imagem Corporal. “Contudo, a responsabilidade não deverá ser apenas do espectador. As marcas podem fazer mais para mostrar a realidade e eliminar essa pressão desnecessária. Ao assim proceder, podemos causar um impacto positivo sobre as vidas de jovens garotas.
A campanha é uma continuação da Promessa de Beleza Real – uma reafirmação do compromisso em 2017 de apenas retratar o que é real e verdadeiro para as mulheres e para a beleza. Foi um compromisso público de nunca apresentar imagens inalcançáveis, manipuladas e impecáveis de uma beleza “perfeita” que as ferramentas de retoque podem promover.
“No ano passado, comprometemo-nos a utilizar imagens com zero distorção digital”, afirma a Vice-Presidente Global da Dove, Sophie Galvani. “Neste ano, queremos dar mais um passo adiante e propiciar às mulheres uma ferramenta para ajudá-las a compreender o que é real e o que não é. “No Digital Distorcion Mark” ajudará as mulheres a identificar a realidade e aliviar alguma pressão para terem certa aparência, motivo por que criamos um Filme de Evolução que revela o grau de distorções digitais e manipulações que ocorrem na mídia e propaganda, e traz à tona o problema que as mulheres experimentam. Esperamos que mais marcas se juntem a nós neste movimento, pois esse compromisso precisa ser bastante difundido”.