quinta-feira, novembro 21, 2024
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A fórmula da marca Nissan Frontier: legado e evolução

Experiência, estilo e resistência. Cada década significou uma evolução em cada um dos atributos que caracterizam a Nissan Frontier, dando um passo além até chegar à picape que atualmente percorre as ruas e estradas da América Latina, sendo escolhida por sua segurança, versatilidade para todo tipo de uso e pela tecnologia que oferece, em linha com a visão de marca Nissan Intelligent Mobility.

As primeiras gerações cumpriram um papel muito importante no progresso e desenvolvimento das picapes da Nissan. Desde as Datsun que chegaram ao continente americano até a Frontier atual, de produção regional na Argentina, cada uma introduziu a inovação necessária para que ela se convertesse na picape que hoje conhecemos.

Em 1932, a marca Datsun era sinônimo de carro japonês. O portfólio de produtos incluía veículos comerciais, como picapes e furgões. Uma de suas características era o motor avançado equipado com pistão e bielas de alumínio, uma mecânica revolucionária para sua época. Em 1933 nasceu a série de Picapes Datsun, com a produção da Picape Datsun 12, o primeiro veículo comercial de pequeno porte da empresa. Dois anos mais tarde a picape Datsun 14, produzida na planta de Yokohama, foi a primeira produzida em massa no Japão.

A partir de então, e até a Segunda Guerra Mundial, este veículo iniciou uma jornada de atualizações em termos de tamanho, potência e atributos.

E o que fazia com que esses modelos fossem tão especiais? Esta picape desempenhou um papel muito importante na política comercial da marca. Era popular, robusta, proporcionava uma condução dinâmica e tinha capacidade para chegar a qualquer destino. Além disso, estava presente em diferentes mercados em todo o mundo.

Anos 60. No início dessa década, a Datsun 320 chegou aos Estados Unidos trazendo mais uma novidade: um chassi ainda mais robusto, suspensão independente das rodas dianteiras e capacidade de carga de até 910 kg. O modelo foi um grande sucesso de vendas para a marca, tendo conquistado a reputação de ser praticamente indestrutível. Esse veículo foi um excelente precursor para um grande passo. Em 1966, com a chegada da marca Datsun ao México, foi inaugurado o primeiro complexo industrial construído pela marca fora do Japão: a planta CIVAC (Cidade Industrial do Vale de Cuernavaca). Um ano mais tarde, foi iniciada a produção de uma das picapes mais emblemáticas, a Datsun Bluebird (520), a primeira geração de veículos comerciais leves – primeira picape compacta de meia tonelada – e início de uma história que se estende até os dias de hoje.

Anos 70. A Datsun 620 foi a primeira picape compacta com caçamba longa, tendo sido pioneira em oferecer as versões de cabine estendida e dupla. Com estas picapes pequenas, resistentes e divertidas de dirigir, a marca japonesa deu um salto na construção de uma sólida reputação neste segmento. Sua sucessora, a Datsun 720, chegou em 1979 com uma série de opções, sendo a primeira picape da marca a oferecer uma versão com tração nas quatro rodas para satisfazer o uso recreativo, com uma importante renovação do design. No México, foram produzidas em torno de 350 mil unidades do modelo.

A revolução do conhecido e o início de um marco

Anos 80. Em 1985, houve um ponto de inflexão na história da empresa, com o lançamento da Nissan NP300 ou D21. Com este anúncio, as picapes começaram a ser comercializadas mundialmente sob a marca Nissan, alcançando grande expansão. Por meio deste modelo, conhecido como Navara em alguns mercados, a empresa demostrou um novo nível de conforto e inovação. Diferenciando-se de sua antecessora, a Datsun 720, a Frontier exibia dois grandes faróis no lugar das quatro lanternas menores, além de uma aparência mais agressiva.

Anos 90. Em 1997, a Frontier se tornou a primeira picape da Nissan a receber cabine dupla no mercado dos Estados Unidos. Foi produzida na planta da Nissan em Tennessee entre 1997 e 2000, nas versões com cabine simples, cabine estendida e cabine dupla. As versões disponíveis incluíam opções com motorização a gasolina e diesel, dois tipos de transmissão e tração 4×2 ou 4×4 como opção. Estes modelos foram exportados para a América do Sul.

2000. A Frontier recebeu uma importante atualização em seu design em 2001, que deixou para trás as linhas de suas precursoras. Um ano mais tarde, a partir da Aliança Renault-Nissan, a montadora japonesa anunciou sua instalação para a produção de veículos utilitários em São José dos Pinhais, na região metropolitana de Curitiba (PR), onde iniciou a produção da Frontier em diferentes versões.

2016. A Nissan deu boas-vindas ao novo modelo da Frontier produzido na planta do México, que havia recebido um importante investimento para introduzir melhorias na linha de produção com o objetivo de aprimorar a aerodinâmica e agregar a suspensão multilink de cinco braços, entre outras atualizações. Esta picape de produção mexicana foi comercializada nos países da América do Sul.

Em 2018, a Nissan anunciou o início da produção da Frontier na Argentina. Este mercado se somou à Espanha, China, México e Tailândia na produção da picape, tendo sido um importante capítulo para esta picape que é vendida atualmente em mais de 180 países e já superou os 14 milhões de unidades no mundo.

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