Na era dos algoritmos, da Inteligência Artificial e do Machine Learning, o marketing deve ir além da comunicação. Ele deve trazer a tecnologia para o centro da operação e usar os dados para construir uma presença digital consistente para as empresas, aumentar a precisão, a eficácia e a criatividade das campanhas, além de ajudar na geração de insights de negócios.
É com esse cenário em mente que a OLIVER, líder mundial de agências in-house, acaba de criar a Diretoria de Martech. Para liderar o setor, que assume um caráter estratégico na sustentaçãodo crescimento da empresa nos próximos anos, a agência contratou Roberto Rodrigues. Profissional com 20 anos de mercado e sólida formação técnica na área de tecnologia, marketing digital e inteligência de dados, Rodrigues tem vasta experiência em consultorias, mercado financeiro e agências. Ele é graduado em Administração de Empresas, Pós-Graduado em Mercado Financeiro e foi
Diretor de Martech, Inteligência Artificial e Consultoria na Jussi, Especialista de Sistemas Financeiros no Banco Original e Gerente de Tecnologia na UBM Brazil.
A OLIVER utiliza os dados de forma estratégica e intensiva desde o início de sua operação. Mas o forte crescimento da empresa nos últimos anos e o fato de que o martech assume cada vez mais um papel central no mercado levaram a agência a estruturar uma área para integrar marketing etecnologia. “A criação de uma diretoria de martech aprofunda nossa aposta nos dados como instrumento de inteligência criativa e de negócios”, afirma Raffael Mastrocola, CEO da OLIVER Latin America. “Dessa forma, colocamos a tecnologia ainda mais no centro do negócio e reforçamos nossa capacidade de entregar valor, com campanhas mais eficazes e geração de insights de negócios para os clientes”, completa o executivo.
Roberto Rodrigues vai atuar nas operações dos clientes atuais da agência, analisar questões técnicas de integração de dados e análise de atribuições e estabelecer parcerias com ferramentas e softwares para implementar novos sistemas. “O martech consiste basicamente no uso da tecnologia para coletar dados e inteligência em prol do marketing digital. Eu sempre busco enxergar uma oportunidade de negócio para, a partir daí, usar o martech para alcançar objetivos. E esse é um dos caminhos que vou trabalhar na OLIVER”, diz o diretor de Martech.
Como observa Rodrigues, a agência tem um forte DNA criativo, característica que o martech vai potencializar. “Como a OLIVER é uma empresa que tem esse DNA de marketing digital, agência e inovação, a empresa viu a necessidade de dar um foco maior em tecnologia e consultoria para dar suporte às operações, alavancar os negócios e fazer mais com menos”, afirma. “A OLIVER tem times grandes e mesas de performance. Uma área de martech, debruçada em novas tecnologias e estatísticas, vai complementar as entregas atuais e dos futuros clientes. Chego para agregar aos trabalhos já em andamento, sob uma ótica de tecnologia, inteligência de dados e estatística.”
Expansão em 2020 e projeção de crescimento para 2021
A criação da área de Martech chega num momento de forte expansão da OLIVER. Mesmo em um ano de crise provocada pela pandemia no novo coronavírus, que afetou os negócios de vários grupos de comunicação, a agência deve fechar 2020com 188% de crescimento em relação a 2019 -de 2017 para 2018 já tinha expandido 185%. Além disso, foram contratadas 253 pessoas entre janeiro e junho de 2020, com a conquista de nova conta (Bayer Agro), ampliação de projetos em clientes atendidos (Itaú) e expansão dos negócios na Argentina, com criação de operação dedicada para atender Microsoft no país.
“Em momentos de forte retração no mercado, especialmente numa situação como a atual, com uma pandemia sem precedentes para nossa geração, ou você é dinâmico e ágil para rever rotas e encontrar soluções para os clientes ou as dificuldades se tornarão pesadas demais”, afirma o CEO Raffael Mastrocola. “Temos um modelo novo, colaborativo, muito mais próximo e com uma estrutura de custos adequada à nova realidade do mercado. Isso permite navegar melhor em tempos sombrios e ser mais estratégico para os clientes e, assim, crescer”, diz.