Uma das marcas de canetas mais icônicas do País, a BIC, acaba de apresentar ao mercado a linha Cristal UP. Com uma nova tecnologia de produção, que permite que a cor do clipe seja diferente da cor da tampa e corpo de suas canetas, o lançamento se inspirou no estilo dos jovens de hoje em dia, que procuram transmitir singularidade e autenticidade. Para a criação de toda identidade visual da linha, a marca escolheu a agência Narita Design&Strategy, que assina o projeto.
“Pesquisamos a fundo o comportamento dos jovens, para entender como vivem, se comportam no dia a dia e em suas relações interpessoais. Descobrimos que, ao contrário do que se poderia pensar, o visual do jovem está mais calmo e até mais minimalista, sempre com um detalhe de cor que ajuda a diferenciá-lo e a transmitir sua identidade. Assim, chegamos a um visual que harmoniza muito bem com os diversos estilos”, explica Mario Narita, CEO da Narita Design&Strategy.
Para chegar ao resultado final, a Narita utilizou seu método proprietário de investigação – o Processo Límbico – ferramenta que parte de uma série de estímulos visuais, elaborados por um time multidisciplinar, com o objetivo de identificar quais as formas, cores e ideias que acionam o Sistema Límbico (Região cerebral responsável pelas nossas emoções) do público-alvo. Desta forma, é possível investigar o comportamento humano por trás do processo de compra e desenvolver um design voltado para a performance de resultados.
De acordo com o perfil de cada projeto, a Narita Design&Strategy escolhe quais as ferramentas do Processo Límbico serão mais efetivas para a obtenção dos resultados. No caso de BIC, o trabalho foi dividido em três etapas:
- A Desk Research, no qual houve um estudo de documentos internos, pesquisas de tendências, entrevistas com profissionais da BIC e visitas aos pontos de vendas;
- O Street View, que entrevistou 35 jovens (15 a 25 anos) por meio do método Antropologia Visual – que investiga o comportamento, atitudes e estilos de vida a partir do estudo de objetos, espaços e tudo aquilo que as pessoas escolhem para compor seu universo material. Ainda nesta fase, a agência testou, junto com o antropólogo visual Franklin Lopes, opções de cores para as canetas que gerariam maior identificação com o target;
- E por fim, a Vivência e Pré-Teste – que também utilizou a Antropologia Visual. Porém, desta vez, a imersão foi feita na casa de oito jovens, para colher com eles e suas famílias as opiniões sobre os esquemas de cores e outras propostas já criadas pela Narita, definindo assim o resultado final.
A nova linha já pode ser encontrada nos principais pontos de vendas do Brasil.