É cada vez mais comum encontrarmos mulheres no comando de empresas em diversos modelos de negócios. Mas no segmento de tecnologia ainda existe muito espaço a ser conquistado pela liderança feminina. Nas empresas deste segmento existe uma predominância masculina nos cargos de comando – as mulheres representam apenas 4% das vice-presidentes e 6% das diretoras da área, de acordo com o estudo “Panorama Mulher 2019”, feito pela Talenses e o Insper, com apoio institucional da ONU Mulheres.
O setor de startups também é desafiador para elas: de acordo coma a Associação Brasileira de Startups (Abstartups) cerca de 15% dos mais de 12 mil negócios foram fundados por mulheres em 2019.
Mas aos poucos a liderança feminina vem ganhando espaço neste ecossistema digital, graças às empresas que vêm ampliando a atuação das mulheres nos cargos de comando. Na Digi, uma das mais influentes agências de Incentivo e Relacionamento do mercado, as mulheres são maioria no corpo diretivo da empresa, com destaque, justamente, na área de tecnologia.
Dos 9 cargos de liderança, 5 são ocupados por mulheres, com quase 60% de representatividade. A agência oferece para seus clientes projetos inovadores em Incentivo e Relacionamento e, como parte das soluções em seus projetos e plataformas, entrega soluções de IA (Inteligência Artificial), streaming, realidade aumentada, além de soluções diferenciadas para Live e Social feed.
À frente desta área de tecnologia está um comando feminino, com Marina Morato, como Diretora de Operações; e Luisa Haddad, à frente de um dos times de tecnologia da agência. A Digi conta ainda com Debora Arrais, como Diretora de Atendimento; Fabiana Miyada, como Diretora Financeira; e Barbara Ogoshi, como Gerente de Recursos Humanos.
“Não só nos negócios digitais, mas líderes femininas ajudam a trazer diversidade de pensamentos para todas as áreas, com vivências e experiências que oferecem ideias diferentes, novas visões e soluções para a rotina das empresas. Também podemos falar de representatividade, pois empresas com mulheres no papel de liderança têm um espaço e abertura maior para o crescimento e o desenvolvimento profissional femininos. As mulheres que se destacam inspiram outras mulheres e criam elos mais fortes para o desenvolvimento uma das outras”, destaca Marina Morato, diretora de Operações da Digi.
O comando feminino enfrenta alguns desafios adicionais, de acordo com Marina Morato. Segundo a executiva, o maior deles é a conquista de espaço e voz, pois em um cenário com predominância masculina, as visões e direcionamentos das líderes são mais questionados e colocados à prova.
“Temos sempre que nos provar em dobro. Somos julgadas pela forma como falamos, quando na verdade só estamos nos posicionando e queremos ser reconhecidas como líderes. Com tudo isso, estar em um lugar como a Digi, que favorece e não diferencia o papel de uma liderança feminina, nos empodera e dá espaço para ainda mais desenvolvimento profissional é importantíssimo. Hoje nosso time de liderança é composto na maioria por mulheres, isso reforça nossa força, competência e sinergia”, conclui.