Com gravações iniciadas em abril, momento mais severo do lockdown, o documentário “Pandemic” surgiu da necessidade de entender como as pessoas estavam enfrentando essa nova realidade ao redor do mundo, bem como seus temores, experiências e expectativas para o futuro.
Produção internacional lançada nesta semana, o trabalho é dirigido pelo brasileiro Pedro de la Fuente, que integra o casting da Corazon Filmes, e pelo inglês James Worsley, além de ter trilha mixada pela Lucha Libre Audio, em trabalho de Thacio Palanca.
Dentre os entrevistados, falando diretamente de dezenas de cidades diferentes ao redor do mundo, estão médicos da linha de frente, pacientes acometidos pela COVID-19, jornalistas, publicitários e outras pessoas que perderam parentes ou emprego por causa da pandemia. Entre eles estão pessoas de Tóquio, Nova York, Jacarta, Cairo, Milão, Veneza, Barcelona, Londres, Dublin, Stuttgart, São Paulo, Natal, Manacapuru, Sydney, Buenos Aires, Los Angeles, Savannah e Cidade do México.
“Já filmei em inúmeros países e, nesse processo, fiz amigos nos quatro cantos do planeta. Aproveitei esse acesso a pessoas e culturas tão diferentes para buscar exatamente essa justaposição de indivíduos, dando voz às suas angústias, perdas, medos, alegrias e, acima de tudo, buscando a esperança nessas pessoas ordinárias, que como todos nós estão vivendo uma história incrivelmente impactante e que marcará para sempre a humanidade”, reflete Pedro de la Fuente.
A estética do filme, que tem 23 minutos de duração, une imagens das videoconferências e chamadas feitas para cada um dos entrevistados com cenas das cidades relacionadas, captadas pela dupla de diretores ao longo de suas carreiras e que não haviam sido usadas antes em nenhuma de suas produções. A cor é assinada por Alex Gregory, da The Mill – uma das maiores e mais premiadas produtoras internacionais.
“Muito mais do que um filme em busca de respostas, ‘Pandemic’ abre uma porta para o mundano, para as emoções puras e para olharmos para o futuro, não apenas buscando soluções no mundo exterior, mas também nos convidando a olhar pra dentro de nós mesmos”, completa o diretor brasileiro.
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