segunda-feira, dezembro 23, 2024
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F.biz constata nova jornada de compra do consumidor em quarentena

Por conta da quarentena a qual à população brasileira está submetida devido ao Coronavírus, o time de Insights da F.biz desenvolveu o estudo “A Nova Jornada de Compra: comportamento de compras em tempo de COVID-19”. As compras que antes partiam do trabalho ou do deslocamento, agora começam da residência do consumidor e este passou a se planejar melhor, além de buscar praticidade e proteção a sua saúde, uma vez que a intenção é ir para as ruas somente quando necessário. Assim, minimercados, quitandas de bairro e aplicativos de delivery ganham uma grande relevância.

“Antes da pandemia, havia três principais motivações para compras: necessidade, desejo e conveniência. Hoje, com a quarentena, os gatilhos de consumo são: isolamento medo de escassez e fake news. Assim, este caminho ao supermercado que era linear, agora é múltiplo e complexo”, explica Guilherme Paiola, gerente de Analytics e Insights da F.biz.

As compras feitas em pequenos mercados e quitandas de bairro, que ocorriam de forma pontual e para comprar um produto específico, passaram a ser um dos principais pontos de compra devido à proximidade das residências dos consumidores. O mesmo ocorre com o uso de aplicativos de entrega, como James Delivery, que deixaram de serem usados majoritariamente aos finais de semana para a compra de refeições prontas, para a compra diária de itens básicos. “Dada a adesão à quarentena, o ponto de origem da jornada de compra passa a ser a residência do consumidor, o que diminui consideravelmente as compras de oportunidade ou por impulso. Por isso, cresce a procura por aplicativos de entrega, que já registram o aumento da demanda, por compras de itens de primeira necessidade”, comenta Amanda Gasperini, diretora de Data Intelligence & Insights da F.biz.

A solidariedade também fala mais alto: os mais jovens estão olhando e cuidando mais dos idosos – um dos principais grupos de risco – e isso facilita as compras próximas de casa. Assim, o supermercado que era o principal destino de 7 em cada 10 brasileiros, passa a ser substituído por pequenos comércios de bairro e por aplicativos de delivery.

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