Na 46ª cerimônia de premiação do Clio Entertainment Award, a Globo recebeu o primeiro Grand Clio de Entretenimento concedido a uma empresa da América Latina no que é considerado hoje um dos mais importantes festivais de comunicação criativa para o negócio do entretenimento mundial. O reconhecimento foi dado pela campanha “Movido a Respeito” (Powered by Respect), que já tinha conquistado este ano um Leão de Prata por inovação no Cannes Lions, maior festival de publicidade do mundo.
O troféu cobiçado por grandes players, como os estúdios de cinema, grandes emissoras de televisão, produtoras de games e agências foi entregue na última quinta-feira,2 de novembro, em uma festa que lotou o teatro do Ace Hotel em Los Angeles, nos Estados Unidos, apresentada pelo ator americano Jeffrey Tambor.
Em seu discurso ao receber o Grand Clio, o diretor de Comunicação da Globo, Sergio Valente, agradeceu o reconhecimento do júri pela campanha, que contou com a parceria do Instituto Rodrigo Mendes e teve como objetivo demostrar a importância da inclusão de pessoas com deficiência na sociedade. “Nós moramos em um país imenso e temos uma grande audiência, cobrimos 98% do Brasil, alcançando em torno de 100 milhões de pessoas diariamente. É muita gente! E isso é muita responsabilidade”, disse ele, acrescentando:
“Estamos vivendo, todos nós, momentos difíceis, então, respeito é muito importante no Brasil, aqui, ou em qualquer país do mundo”. No palco com dois dos criativos da campanha, Marcelo Felicio e Monica Tommasi, Sergio fez questão de agradecer a todos que fizeram parte do trabalho. “Este trabalho só foi possível por conta de muita gente. Estamos aqui hoje com mais de 130 pessoas. Obrigado!”, completou ele, sendo muito aplaudido.
Se no festival de Cannes, ´Movido a Respeito` ganhou um Leão em Innovation, na categoria Creative Data, que reconhece as mais inovadoras ações de comunicação do mundo, no Clio Entertainment a campanha não apenas levou o ouro entre as demais empresas de Television/Streaming, como conquistou o Grand Clio de Entretenimento entre todos os demais ganhadores da categoria de Responsabilidade Social (Social Good). Lançada no início da temporada da Fórmula1 de 2017, a campanha usou os mais inovadores recursos tecnológicos para fazer com que o fundador do instituto, Rodrigo Mendes, que é tetraplégico, dirigisse um carro de Fórmula1 usando apenas comandos cerebrais e superando limites.
Em 2016, a Globo foi ganhadora do Clio Entertainment com dois Bronzes, com a campanha ´Corrupção´ (Corruption) para ´GloboNews´ na categoria Film – Scripted e ´Padim Ciço´ em Motion Graphics para o ´Fantástico´. Criado em 1971, o Clio Entertainment – anteriormente chamado de Clio Key Art Awards – busca reconhecer os trabalhos mais criativos de comunicação relacionados ao universo do entretenimento, acompanhando os avanços da tecnologia, inovação e criatividade em filmes, TV e games. Criado em 1971 para celebrar o melhor do marketing cinematográfico, o programa da premiação tornou-se uma propriedade Clios em 2015 e tem como parceiro The Hollywood Reporter.
“Estamos em meio a grandes mudanças que exigirão a inovação contínua e novos direcionamentos”, declarou a presidente dos festivais Clio, Nicole Purcell. “E o Clio Entertainment continuará a apoiar criativos e a comemorar o grande trabalho que acontece em todo o mundo em marketing cinematográfico, TV, jogos e entretenimento.”
Assista ao filme da campanha:
Ficha Técnica:
Direção de Criação: Sergio Valente, Mariana Sá e Leandro Castilho
Criação: Marcelo Felicio, Alexandre Tommasi e Monica Tommasi
Atendimento: Carla Sá, Daniela Farina e Patricia Doliveira
Produção Globo: Jaqueline Couto, Fernanda Ribeiro, Milaine Almeida e Thais Soares
Produtora: La Casa de la madre
Direção: Jorge Brivilati
Direção de fotografia: Bruno Tiezzi.
Produção Executiva: Renata Martins e Monica Branco
Montagem: Tiago Feliciano.
Montagem Globo: Marcio Vieira e Rafael Fernandes
Pós-produção e finalização: André Carvalho
Produtora de som: Enoise
Locução: Rodrigo Mendes
Fotos: Rodrigo Mendes se prepara para pilotar um carro de corrida usando apenas comandos cerebrais
Créditos: Globo / Ramón Vasconcelos