Precisão, texturas, sabores e sensações. Esses são apenas alguns dos ingredientes que não poderão faltar na temporada inédita do MasterChef Confeitaria, que estreia no dia 19 de novembro com exibição às terças e quintas-feiras, às 22h30, na tela da Band, e às sextas-feiras, às 19h, no canal Discovery Home & Health e na Max.
Considerada o terror dos cozinheiros, a modalidade ganha uma edição exclusiva para encerrar com chave de ouro o ano em que o MasterChef Brasil completa 10 anos no ar. Pela primeira vez, 12 dos maiores especialistas em sobremesas vão se encontrar para disputar um troféu. A cada episódio, eles encaram dois grandes desafios que exigirão o máximo de técnica e criatividade.
Erick Jacquin, Helena Rizzo e Henrique Fogaça continuam trazendo toda a expertise e o olhar crítico para as criações apresentadas. No entanto, eles acabam de conquistar um aliado de peso: Diego Lozano, eleito internacionalmente em 2007 e 2015 o melhor chocolatier brasileiro no concurso World Chocolate Masters, chega para ser a cereja do bolo. Tido como uma referência mundial e com vasta bagagem no segmento, o novo jurado teve uma de suas obras mais famosas, o Belém, como vencedor do Valentine’s Day no Japão em 2019, destacando-se pela combinação única de chocolate branco, coco, cupuaçu e cumaru. O mago das delícias também é proprietário do restaurante Levena, em São Paulo, e da Escola de Confeitaria que leva seu nome. “Uma das premissas do formato é ter um chef confeiteiro e o Diego é uma autoridade no assunto. Depois da Austrália, seremos o segundo país no mundo a produzir o MasterChef Confeitaria, por isso fui bem ambiciosa nas missões. É um programa dedicado não ao empreendedor, mas ao profissional de mercado, o que indica uma diferença em relação a outras atrações que vemos na TV”, adianta a diretora Marisa Mestiço.
O jogo será marcado por situações intensas, que darão aos participantes a chance de mostrar as mais incríveis invenções já vistas na história do talent show. Encanto e desejo vão caminhar lado a lado. “Desde o início, imaginei confrontos que tirassem os concorrentes do eixo comum. Colocamos essas pessoas em condições desafiadoras, fazendo com que explorassem métodos específicos que exigem habilidades que elas muitas vezes nem utilizam no dia a dia. O telespectador vai acompanhar uma jornada emocionante. Vamos dar ainda mais valor a quem cria essas gostosuras”, complementa a diretora.
Para orquestrar os embates, Ana Paula Padrão segue conduzindo a mais grandiosa competição gastronômica do Brasil. “Na última década, o MasterChef foi responsável por iluminar os bastidores da cozinha e agora vai evidenciar um outro setor: o das guloseimas. Teremos provas espetaculares e mais longas, respeitando os processos complexos. As incumbências que já demos aos amadores, ou até mesmo aos experientes, nunca chegaram perto do que teremos. Os selecionados entendem de verdade desse departamento. Não são apenas aqueles que gostam só de brincar com açúcar”, enfatiza a apresentadora. “Além disso, essa é uma temporada especial para mim por ser a minha última depois de 10 anos nessa família. Eu não poderia sonhar com uma despedida mais doce”, acrescenta.
Cada particularidade vai ser analisada, desde a metodologia até a finalização, exigindo dos aspirantes ao troféu um nível de perfeição raramente visto em momentos de tensão. “Estamos lidando com quem já trabalha na área e tem um vasto conhecimento, então, obviamente, espero que eles entreguem produtos de alta qualidade. Sou bastante criterioso e perfeccionista, e é isso que vou buscar na hora da avaliação. O sabor é o que prevalece, mas, falando exclusivamente de confeitaria, é necessário que seja bonito. Atenção aos detalhes e requinte no acabamento são fundamentais”, avisa Diego Lozano.
Cheios de garra e com personalidades fortíssimas, os competidores chegam com fome de vitória e farão o possível e o impossível para levar o título. “Tudo tem que ser excepcional, maravilhoso e bem-feito, pois é muito diferente da comida tradicional. É imprescindível dosar bem o açúcar, para não ficar enjoativo, e dominar o cronômetro. Eu, particularmente, aprecio coisas refrescantes, que dão a impressão de serem leves. E não dá para se preocupar só com a aparência”, ressalta Jacquin.
Para Helena, esta vai ser uma temporada de muito aprendizado e descobertas. “Trata-se de uma arte mais exata. Como falamos muito de improvisação, ela aterroriza logo de cara, mas minha dica é que os participantes nunca tirem a atenção do que estão fazendo. Vamos julgar o gosto, a composição, a harmonização e a estética, já que existe esse apelo visual. Temos um potencial enorme no que se refere a frutas, especiarias, raízes, flores e farinhas. É só saber explorar”, resume.
Fogaça compartilha da mesma opinião da colega. “Quem faz faculdade de Gastronomia geralmente quer ser chef e trabalhar com pratos quentes. Uma pequena porcentagem se interessa por esse outro lado, talvez pela minuciosidade envolvida. Tudo é muito planejado e medido milimetricamente, ao contrário de preparar uma carne, por exemplo, onde você pode temperar e ajustar como quiser. O MasterChef é um lugar de extrema pressão, por este motivo é preciso vir focado, com disposição e bagagem na manga”.
A primeira edição do MasterChef Confeitaria será um verdadeiro espetáculo de estratégias, magia e muita beleza.