A Meta, empresa brasileira de transformação e evolução digital, está expandindo seu posicionamento para mostrar o seu trabalho referência em Inteligência Artificial (IA) no país e no mundo. Após investir R$ 30 milhões em uma jornada transformacional interna, a empresa, agora, utiliza esse aprendizado e a expertise adquirida para transformar os negócios de seus clientes, aplicando inovação e tecnologia com dois focos prioritários: pessoas e eficiência operacional. Para reforçar o compromisso, a marca anuncia nova tagline: empresa que transforma negócios com inovação e tecnologia.
Nos últimos anos, a Meta embarcou em uma trajetória de transformação acelerada, em que a inteligência artificial desempenha um papel central. A empresa compreende que, para adotar IA com eficiência, é necessário construir uma base sólida de cultura, sistemas e dados. “Com a IA, buscamos ajudar a aprimorar o atendimento ao cliente, a engajar colaboradores e a otimizar processos operacionais, sempre mantendo o elemento humano como o verdadeiro diferencial competitivo”, afirma Telmo Costa, CEO da Meta, que reforça a visão de que o investimento em pessoas é tão relevante do que o investimento em tecnologia.
“A Meta valoriza muito o papel das pessoas na era da Inteligência Artificial. Nenhuma empresa vai conseguir se diferenciar só pela tecnologia. Nós enxergamos o componente humano como um diferencial nesta grande revolução tecnológica e nas jornadas das empresas”, completa Claudio Carrara, VP da Meta.
O novo posicionamento foi apresentado em evento realizado nesta terça-feira, 5 de novembro, em São Paulo, com mais de 200 executivos C-Level de big empresas brasileiras. Na ocasião, a companhia ainda anunciou uma joint venture com a DataH, empresa especializada em Inteligência Artificial de Toronto, no Canadá. O evento ainda contou com dois grandes participantes convidados, Arthur Igreja, palestrante, autor de livros e três vezes TEDx Speaker, e Warren Ali, diretor do Vector Institute, principal instituto de IA da América do Norte, cujo cofundador é o Prêmio Nobel de Física 2024, Geoffrey Hinton, por descobertas e invenções fundamentais que permitem o aprendizado de máquina com redes neurais artificiais. Ele trouxe insights valiosos a respeito do impacto e do potencial da IA para promover crescimento econômico e competitividade empresarial.
De acordo com Arthur Igreja, IA definitivamente não é um hype. “As empresas que estão nesta corrida, precisam fazer as perguntas necessárias. IA não serve para nada se a empresa não tiver integração de programas, uma forte cultura organizacional, legado e tratamento adequado de dados”, apontou.
Enquanto Warren Ali completou que as empresas que desejam usar IA de forma eficaz, é fundamental primeiro entender seu nível de prontidão e estabelecer metas realistas com base nisso. “Essa jornada começa com um autodiagnóstico: onde você está e quais são as oportunidades de valor que deseja explorar? Essa clareza permite que empresas invistam em áreas críticas, como governança, segurança de dados e limpeza de dados, o que é essencial para o sucesso da IA. As organizações mais eficazes no uso da IA olham para ela como uma força transformadora e de longo prazo, uma ferramenta tão estratégica quanto suas áreas financeiras, de RH e operações”, conta o diretor do Vector Institute.
“Na prática, IA de ponta requer uma cultura organizacional de confiança e segurança. As empresas devem assegurar que a implementação seja robusta, democrática e capaz de proteger a privacidade, além de manter-se em conformidade com políticas de transparência e responsabilidade. Essa tecnologia, quando bem empregada, libera potencial e economiza tempo para as equipes, permitindo um foco maior em inovação e menos em tarefas repetitivas. As empresas que constroem essa base sólida não só ganham agilidade, mas também criam novas oportunidades de negócio e valor sustentável para seus colaboradores e clientes”, completou Warren.
Para fortalecer sua expertise em IA e expandir o desenvolvimento e a oferta de soluções inovadoras, a Meta se uniu a DataH, fundando a MetadataH. A projeção é que a joint venture chegue a R$150 mi em faturamento em três anos.
A combinação das capacidades de ambas as empresas permite que clientes tenham acesso a soluções completas de IA, integradas a sistemas corporativos complexos. Com mais de 5.000 especialistas treinados em IA e um instituto dedicado que já formou 500 executivos de alto escalão, a DataH promove inovação contínua e já apoiou mais de 30 startups. Entre os exemplos notáveis estão o uso de IA para análise de imagens de satélite, BIM para gestão de cidades inteligentes e sistemas de visão computacional para veículos autônomos. A iniciativa também conta com mentores de renome, como Yoshua Bengio e Ajay Agrawal, e mantém parcerias estratégicas com instituições acadêmicas de prestígio, como Concordia University e The DMZ na Toronto Metropolitan University, além de colaborações com líderes de mercado como NVIDIA, IBM, Google, Microsoft e AWS.
“Percebemos que todo mundo quer IA, mas muitas companhias não sabem por onde começar. Com a joint venture, a Meta e a DataH estão combinando suas especialidades para atender melhor às demandas de empresas tanto na América do Norte quanto no Brasil. Vamos oferecer desde letramento para lideranças sobre o tema até soluções escaláveis para tarefas avançadas de IA”, explica Marcos Machado, Diretor de Negócios Internacional da Meta.
“Há uma carência no mercado de empresas que dominem não apenas IA, mas também a integração de aplicações personalizadas desta tecnologia com plataformas de serviço que já são amplamente utilizadas no dia a dia como SAP e Salesforce. Muitas companhias precisam de soluções completas e, com essa joint venture, personalização e escala ao mesmo tempo. A Meta buscava um especialista em IA e encontrou na DataH o parceiro ideal”, completa Evandro Barros, fundador e CEO da DataH.
A DataH nasceu no Brasil, mas foi convidada pelo governo canadense a fazer parte do ecossistema de IA no país, sendo selecionada por organizações muito concorridas, como a DMZ – Toronto Metropolitan University e Communitech, Universidade de Waterloo. Hoje, possui sólida presença na América do Norte e no Brasil. Com a joint venture, a Meta busca expandir a representatividade de seus negócios no Canadá e fortalecer a oferta de IA no Brasil e em outras regiões estratégicas, ampliando o atendimento integrado e o suporte local para clientes. Os planos são de ampliar esta participação para 20% nos próximos três anos. A expansão do braço de IA será o principal impulsionador desse crescimento, com a expectativa de dobrar o tamanho da operação na região.