O longa Serra Pelada, dirigido por Heitor Dhalia e produzido pela Paranoid e pelos produtores Tatiana Quintella e Wagner Moura, foi um dos destaques na 10º edição do Prêmio Fiesp/Sesi-SP de Cinema. O filme conquistou o prêmio de melhor fotografia, o qual foi recebido pelo diretor Lito Mendes Da Rocha. Realizada pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) e o Serviço Social da Indústria de São Paulo (Sesi-SP), além da fotografia, a iniciativa conta com outras doze categorias: ficção, documentário, curta-metragem, diretor, atriz, ator, atriz coadjuvante, ator coadjuvante, roteiro, montagem, direção de arte e trilha sonora.
“Fico muito feliz pelo prêmio, pois ele reconhece o esforço da nossa equipe em manter a qualidade da fotografia do filme, mesmo com um cronograma de trabalho apertado. Tínhamos pouco tempo, mas mesmo assim a fotografia foi feliz, graças também à direção de arte e ao figurino, que foram muito bem realizados”, comenta o diretor de fotografia, Lito Mendes Da Rocha.
Serra Pelada proporciona uma viagem a maior mina a céu aberto dos tempos modernos. A história se passa em 1980, quando os amigos Juliano (Juliano Cazarré) e Joaquim (Julio Andrade) deixam São Paulo em busca do sonho do ouro. Os dois chegam à Floresta Amazônica como outros milhares de homens, repletos de sonhos e ilusões. Mas a vida no garimpo muda tudo. A obsessão pela riqueza e pelo poder os destrói. Juliano se torna um gângster. Joaquim deixa seus valores para trás. Uma história sobre a febre do ouro, sobre ganância e violência. Sobre uma grande amizade e seu fim. O elenco traz também Sophie Charlotte, Matheus Nachtergaele e Wagner Moura. O roteiro é de Vera Egito e Heitor Dhalia, que é também produtor.