Rico de Souza, um dos pioneiros do surf no Brasil, é tema do documentário: “Surfar é Coisa de Rico”. Com direção de Guga Sander e produção da Sentimental Filme, o longa mostra a trajetória de Rico, que para viver do próprio sonho dedicou-se a criar no País o mercado no qual queria trabalhar. Com filmagens no Havaí, Maldivas, Rio de Janeiro e Santos, o documentário reconta a história do esporte e reúne depoimentos de grandes nomes do surf nacional e internacional. A pré-estreia está marcada para o dia 26/01 (2ª feira) no Shopping DownTown na Barra da Tijuca (RJ).
Rico, um dos principais responsáveis por retirar a prática da marginalidade, formou um mercado reconhecido e respeitado em volta do esporte. Criador da primeira escolinha de surf e do primeiro boletim de ondas do Brasil, ele foi tricampeão de surf na década de 70, tricampeão de longboard na década de 80 e por duas vezes vice-campeão mundial de long. Seu nome já figurou também no Guinnes Book, por reunir o maior número de surfistas em uma mesma onda e por surfar com a maior prancha já fabricada.
“Não contamos apenas a história de um surfista. Toda a memória do esporte foi relembrada por quem viveu a origem dele. A vida de Rico foi como um fio condutor para recontar a trajetória do surf. E quem fez isso foram pessoas importantes, não só estrelas do esporte, mas também da música e da arte em geral” conta Guga, diretor no longa.
Participam do longa personalidades do segmento como Fred Hemmings, campeão mundial em 1968 que por 10 anos foi Senador do Havaí. Clyde Aikau, irmão do herói havaiano Eddie Aikau. Randy Rarick, diretor da Tríplice Coroa Havaiana, que há décadas está envolvido com campeonatos de surf no arquipélago. Fast Eddie, líder dos “Black Trunks” havaianos e os brasileiros Otávio Pacheco e Ricardo Bocão. Estrelas do mundo pop, como Evandro Mesquita e Kadu Moliterno, também fazem parte do documentário.
“Surfar é Coisa de Rico”, segundo longa produzido pela Sentimental Filme, chega aos cinemas em Fevereiro e será posteriormente exibido no canal OFF. O primeiro, “Fla X Flu – 40 minutos antes do nada”, dirigido por Renato Terra, foi lançado em setembro de 2013 no Festival do Rio e conquistou o Troféu Redentor, como melhor documentário de longa-metragem, no júri popular.