Representado pela Dogs Can Fly Content Co. no Brasil e na América Latina, o diretor de cena Renato Jabuka – passa a ser representado internacionalmente pela Minted Content (https://www.mintedcontent.com/), nos EUA e na Europa, e pela D-Agent (http://www.d-agent.com/), no mercado chinês. O profissional decidiu estudar novos mercados e aprimorar sua visão sobre o futuro do áudio visual embarcando para uma viagem aos Estados Unidos, mas precisamente em Los Angeles.
Em pouco tempo no exterior, foi convidado a fazer parte de um time de diretores de uma importante produtora onde estão renomados diretores do cinema de Hollywood, como James Mangold (indicado ao Oscar esse ano na categoria “Melhor Roteiro Adaptado”, pelo longa-metragem “Logan”, que tem roteiro e direção assinados por ele), David Leicth que acabou de lançar “Dead pool 2”, além de outros reconhecidos profissionais, como Dan Gifford, Jason Farrand, Declan Lowney, Yann Secouet e Nigel Simkiss.
“Estou extremamente animado com a chegada do Jabuka à família da Minted Content. Sua visão como diretor e seu profundo conhecimento de efeitos visuais são essenciais em um mundo de mudanças no digital. Todos nós nos sentimos felizes por ter um jovem criativo e inovador se juntando ao nosso casting, e estou ansioso pelo excelente trabalho que produziremos juntos,” afirma Lance O’Connor, sócio da Minted Content. “Com certeza pesou muito na decisão de trabalhar em uma produtora como a Minted o fato de haver diretores do calibre de James Mangold, por exemplo, ao meu lado, e poder trocar algumas ideias. Isso faz um profissional crescer muito e entender um pouco mais pra onde o mercado áudio visual caminha, avalia Jabuka.
O brasileiro que tem 21 anos de carreira, começou na área de pós-produção, em 1997, na Casablanca, celeiro para muitos profissionais de destaque no audiovisual. A transição para a direção de cena foi um processo natural. Autodidata, começou a trabalhar como diretor de cena em 2009, na Conspiração Filmes. No Brasil, além de ter atuado na Conspiração, passou pela Volcano e Dinamo Filmes, antes de chegar à Dogs Can Fly Content Co., tendo dirigido mais de 100 comerciais publicitários, com destaque para trabalhos para marcas como Mercedes-Benz, Toyota, O Boticário, Gillette, Wella, Coca-Cola, VW, entre outras.
Jabuka também está trabalhando no desenvolvimento de um projeto autoral, que poderá se transformar em longa-metragem ou série. A iniciativa está em fase embrionária e pode ser lançada na América Latina ou nos EUA. Atualmente, o diretor de cena mora na cidade norte-americana de Los Angeles (Califórnia) e acredita que estar na “meca do mercado audiovisual” mundial o ajuda a compreender melhor o momento de ebulição transformadora pelo qual passa essa indústria. “Quero me atualizar e entender muito sobre os novos processos, mesmo que ainda ninguém saiba, efetivamente, para onde o mercado caminhará. A ideia é procurar entender mais profundamente todos os meios de comunicação, sejam streeming, TV, celular ou qualquer outra plataforma, comenta Jabuka.
O network estabelecido em Los Angeles jogou holofotes sob os trabalhos de Jabuka, que acabaram refletindo do outro lado do mundo, na China. O diretor de cena também passa a ser representado pela D-Agent no mercado chinês, que vive um período de grande aquecimento e possui “altíssimo nível”, na avaliação do diretor. Fundada em 2016, a D-Agent foi conquistando espaço em Pequim, tornando-se um player respeitado pela indústria publicitária na China. Entre os diretores internacionais premiados que representa atualmente estão Roderick Fenske, Gianfranco Gaioni, Marcus Joseph, Brian Huston e Kevin Antoine. “Eu, como um amante de tecnologia, não poderia estar de fora de um mercado pioneiro, que também é um grande polo nessa área. Grandes indústrias do segmento estão na China, que também abriga gigantes do universo automobilístico”, pondera o diretor.
Num cenário global desafiador e num contexto em que a otimização de budgets é discutida por gigantes da indústria publicitária, o diretor de cena também destaca o quanto o profissional do audiovisual brasileiro tem despertado ainda mais interesse de empresas e agências em todo o mundo. “Hoje, os grandes heads de algumas das principais agências nos Estados Unidos são brasileiros, e isso não é coincidência. Isso mostra o bom trabalho que os brasileiros vêm fazendo no mercado publicitário. E isso se aplica a todas as áreas do entretenimento. O brasileiro por ter tido uma escola diferente para realizar o mesmo tipo de trabalho, mas acabou fazendo com que se tornasse um expert em soluções sem as ferramentas adequadas. Precisamos usar isso a nosso favor para desenvolver novas linguagens e novos modelos de entrega. Este é o nosso grande desafio daqui pra frente”, finaliza Jabuka.