domingo, dezembro 22, 2024
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Lucia Murat é a cineasta homenageada da edição 2021 do Cabíria Festival

A cineasta Lucia Murat será a homenageada na terceira edição do Cabíria Festival – Mulheres & Audiovisual, dedicado à celebração do protagonismo de mulheres e da diversidade nas telas e atrás das câmeras. Pelo segundo ano, o evento gratuito será online e realizado entre os dias 06 e 17 de outubro. Exibição de filmes, painéis, debates, masterclass e oficinas são as atividades previstas.

Incansável e comprometida com as questões éticas e da memória política e social da América Latina, Lucia é personagem fundamental da história do cinema brasileiro, é inspiração para diferentes gerações de profissionais do audiovisual. Trinta e dois anos separam seu primeiro longa “Que bom te ver viva” (1989), do décimo terceiro trabalho “Ana.Sem título”, recém-lançado.

A diretora, que reúne uma filmografia de 13 longas entre ficção e documentário, terá quatro de seus trabalhos exibidos na Mostra Homenagem Lucia Murat. São eles: “Que bom te ver viva” (1989), “Maré a nossa história de amor” (2007), “A memória que me contam” (2012) e “Em três atos” (2015). Também haverá uma sessão especial, em parceria com o Telecine Play, de “Ana.Sem título”, seu longa mais recente, e um debate com a cineasta, dia 17, às 19h, mediado pela jornalista Flávia Guerra.

Selecionadas pela comissão de curadoria, “as obras articulam as intenções de diálogo e de investigação do festival, da valorização da memória à urgente revisão de processos históricos, e sublinham a inventividade das narrativas audiovisuais como vetor de inspiração e transformação”, afirma a curadora Thamires Vieira.

A curadora Julia Katharine ressalta que “são filmes que iluminam a multifacetada autoria da cineasta, entre a ficção e o documentário, e permeiam protagonistas mulheres de diferentes gerações, territórios e desejos.”

Já para Yolanda Barroso, também curadora, “a história política do país e do cinema brasileiro se fundem na obra da cineasta, que é ao mesmo tempo autora e personagem, mesmo que não de forma explícita.”

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