A FilmBrazil, plataforma de promoção do audiovisual publicitário brasileiro no mercado internacional, apresenta dados sobre a exportação de produções. O balanço dos resultados do primeiro semestre de 2020 em comparação com o segundo semestre, revelam que as produtoras associadas deram um “salto” nas exportações, tanto em quantidade de projetos quanto em valor.
“Fazendo um balanço do último ano, o segundo semestre de 2020 se mostrou mais positivo para o setor audiovisual publicitário no que tange os trabalhos internacionais. Acredito que com a baixa da primeira onda e a retomada das produções após a aprovação do Protocolo de Saúde e Segurança, as nossas produtoras voltaram a um ritmo melhor, não igual ao de 2019 obviamente, mas definitivamente mais intenso e produtivo do que durante a fase crítica. Tanto que observamos um aumento de 17% no volume de trabalhos orçados e 54% no número de projetos exportados quando comparamos os dois semestres”, revela Marianna Souza.
Somado aos dados da Ancine, a estimativa total do ano em exportação foi de US$27,5 milhões, sendo que US $13,6 milhões foi o estimado nos últimos seis meses do ano passado. Apesar dos números serem positivos, os dados revelam uma queda de 34% em relação a 2019, que foi de US $41,9 milhões.
Nos primeiros seis meses de 2020, production service foi o modelo mais exportado (35%), seguido por veiculação no exterior 23% e full service 23%, loan-out 9% e desenvolvimento de trilhas 8%. Já no segundo semestre, observamos que full service alcançou o primeiro lugar com 41%, seguido por veiculação no exterior com 29% e production service com 21%. Desenvolvimento de trilhas e loan-out tiveram uma divisão percentual de 6% e 3% respectivamente.
Por fim, os dados revelam que dos 278 projetos orçados, 158 efetivamente foram realizados, ou seja, 43%. Além disso, os países que mais importaram projetos brasileiros foram: EUA 29%, França 10%, Reino Unido 10%, Espanha 7%, Singapura 7%. México 5% e E entre os principais destinos das produções internacionais no Brasil, São Paulo continua à frente com 71%, seguida pelo Rio de Janeiro com 23% e Santos com 6%.