O Cookie Studio, estúdio de animação criado pelo diretor de criação Thiago Maia, radicado no Reino Unido há quase duas décadas desembarca no país trazendo na bagagem experiência com grandes marcas, como Pringles, Amazon, BBC, Samsung e Fiat. No Brasil o estúdio, que tem como sócio o produtor executivo Fabio Dedding, ficará sediado na cidade de São Paulo, na região dos Jardins.
Entre os trabalhos feitos pelo Cookie Studio, os sócios destacam os filmes para Pringles e para Amazon. O primeiro por conta da animação, do design, do humor e da pitada de sarcasmo – sem ser algo infantilizado. Já o segundo, porque entendem a animação como um bom recurso para falar de temas que, em algumas sociedades, são considerados tabus ou podem sofrer julgamentos de parte da população.
Após uma experiência bem-sucedida no mercado inglês nos últimos anos, o Cookie Studio ampliou sua atuação para outros países da Europa, com destaque para a cidade de Amsterdã, e para os Estados Unidos, principalmente nas cidades de Nova York e Los Angeles. Como no mercado internacional é muito comum que filmes de grandes marcas sejam feitos usando animação desde a sua criação, o trabalho do estúdio foi muito bem aceito.
De acordo com Thiago Maia, a experiência adquirida atuando com grandes marcas internacionais traz segurança para apostar no mercado brasileiro. “Queremos mostrar o potencial do uso desse recurso. Nosso grande diferencial é o entendimento da animação em mercados mais estabelecidos, como Europa e EUA. Além disso, nosso processo de trabalho inclui um olhar atento que vai desde o início, ainda durante o processo criativo até a entrega do trabalho”, afirma Thiago Maia, sócio do estúdio.
Por conta disso, o Cookie Studio chega ao Brasil com o foco voltado às agências de publicidade. O objetivo é buscar estabelecer parcerias criativas duradouras. “Queremos funcionar como uma solução para ampliar o uso de uma linguagem que não é tão explorada no mercado de produção publicitária, como é o live action. A animação não precisa ser infantilizada, pode ser dramática e conter humor. É uma ótima maneira de contar histórias e abre uma gama imensa de possibilidades. Isso porque para a animação não existe impossível”, acredita o sócio e produtor executivo Fabio Dedding.
Com operação integrada entre as equipes da Inglaterra e do Brasil, a meta para o primeiro ano é focar nessas parcerias. Para isso, a intenção é realizar workshops nas agências, encontros com criativos e com RTVs. “Trazemos na bagagem uma experiência internacional bem-sucedida que, acreditamos, pode ser replicada aqui. Nossa meta nesse primeiro ano é criar laços que nos permitam implementar esse modo de fazer colaborativo. Queremos bons projetos que surjam de processos de criação e concepção enriquecedores”, afirma Maia.