Depois de duas décadas atuando no mercado de publicidade e de entretenimento, os sócios da Bossa Nova Films, Denise Gomes, Eduardo Tibiriçá, Alê Lucas, Luiz Villaça e Willy Biondani anunciam a criação do grupo Bossa Nova. Além da primeira empresa, o grupo terá outras duas operações: a Bossa Nova Animation, voltada à animação, e a Bossa Nova Studio, que se dedicará ao desenvolvimento e à exploração de propriedades intelectuais.
A Bossa Nova Animation nasce a partir de uma parceria comercial com a Oca Animation. A produtora ingressa no segmento com uma série em produção, Hora do rock, coproduzida pelo Gloob, e duas em desenvolvimento, Bebê maluquinho e O Menino maluquinho, baseadas nos personagens de Ziraldo. “A animação está no nosso DNA, mas sabemos que o sucesso de uma propriedade intelectual passa por inúmeras etapas. Dentro do grupo, poderemos explorar as ideias e histórias em todos os desdobramentos possíveis, potencializando o diálogo com o público-alvo”, diz Ana Paula Catarino, fundadora da Oca e agora diretora-executiva da Bossa Nova Animation.
A Bossa Nova Studio, por sua vez, cria, desenvolve e explora propriedades intelectuais com conteúdos relevantes, capazes de mobilizar audiências e alavancar projetos que abracem causas com potencial para ajudar na transformação da sociedade. A empresa será oficialmente lançada na Expo Licensing Brasil, que ocorrerá em São Paulo, nos dias 30 e 31 de agosto. Na ocasião, serão apresentadas duas propriedades.
A primeira delas, totalmente concebida pelo estúdio, é a banda Popsy, criada em 3D. O grupo musical é formado por meninas que abraçam causas ligadas ao empoderamento feminino. A segunda, fruto de uma parceria com a Maurício de Sousa Produções, é baseada na Turma da Mônica Jovem e tem, como uma de suas entregas, um longa-metragem em live action.
“A tecnologia e o digital vêm provocando uma disruptura em todos os segmentos e, em especial, na comunicação. Com este movimento, acreditamos estar nos preparando para os próximos 20 anos”, diz Eduardo Tibiriçá, CEO do Grupo Bossa Nova.
Denise Gomes, por sua vez, afirma que, apesar de o novo modelo buscar caminhos que vão além dos tradicionais, a história é e sempre será soberana. “Acreditamos no poder de uma boa história para mobilizar audiências e transformar a sociedade”, afirma.