terça-feira, fevereiro 4, 2025
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Barry Company e Moonheist revelam seus novos talentos

O mercado audiovisual busca por transformações, novas perspectivas e talentos. É nesse contexto que a parceria entre a Barry Company e a Moonheist ganha destaque.

O time de ambas as produtoras conta com diretores de cena de diferentes perfis e gerações, incluindo cinco novos talentos, mulheres representantes da geração Z, cujas narrativas são repletas de sororidade.

Com olhares atentos para a tecnologia e a cultura digital, essas jovens diretoras compartilham um grande senso de colaboração. São elas: Amanda Thomé, Larissa Murai, Liz Dórea, Marcela Jacobina e Marina Vancini.

Como elas se definem?

Amanda Thomé (Barry Company): “A montagem de um filme, para mim, é uma extensão natural da direção: penso no ritmo, no impacto de cada corte e em como uma sequência transmite emoção. Busco novas ferramentas e inspirações para contar histórias. Faz um tempo que integrei a inteligência artificial como parte do meu processo criativo, ampliando os horizontes para explorar a interseção entre tecnologia e narrativa”.

Larissa Murai (Barry Company): “As minhas principais referências criativas têm surgido do processo de explorar o meu lado oriental. Eu poderia ficar no básico de alguém que estudou cinema e citar vários nomes de diretoras que eu levo como referência, mas acho que precisamos falar de algo mais profundo. O que tenho de veracidade é que eu sou uma mulher amarela no Brasil fazendo uma reconexão com a minha ancestralidade e isso tem sido a minha potência criativa. O mercado publicitário reserva uma provocação que me desafia: contar a história mais envolvente e apaixonante no menor tempo possível”.

Liz Dórea (Moonheist): “A fotografia é minha bússola, mas quem me ensinou a filmar mesmo foi o documentário. Comecei no cinema como pesquisadora de personagens reais, uma experiência que me exigiu muita escuta e respeito pelas histórias, e isso definitivamente continua forjando a minha assinatura em projetos audiovisuais. No audiovisual publicitário, busco levar essa combinação entre imagem e mensagem, que define o meu repertório criativo, para disputar a autoria de projetos relevantes, sensíveis e conectados aos temas e às vozes que estão pautando o mundo contemporâneo”.

Marina Vancini (Moonheist): “A fotografia still foi e sempre será minha rocha matriz. Comecei desde cedo com a fotografia no meu mundo cotidiano sem saber que isso era uma possibilidade de profissão. Eu era introvertida e ao mesmo tempo muito encantada pelo mundo das artes e foi através das lentes que encontrei meu ponto de conexão com o mundo. Como fotógrafa, mergulhei em projetos documentais humanitários, jornadas da música, shows e clipes, do gospel ao pop. E foi por meio do ofício de produzir imagens e contar histórias que me deparei com o audiovisual. Me vejo cada vez mais apaixonada pelo fazer e pelas pessoas que fazem, sabe? Ultimamente, como diretora tenho tentado experimentar mais do que referenciar. Novas técnicas, narrativas, linguagens, sempre com um olhar fresco e aterrado nas atualidades”.

Marcela Jacobina (Moonheist): “Trabalhei muitos anos como fashion stylist e, em 2019, fiz uma transição para o audiovisual. Hoje, trabalho como diretora, roteirista e atriz. Sou brasileira, mas passei cerca de 10 anos morando fora do país, majoritariamente em Nova York. Eu não quero propor novas ideias apenas para as pessoas que estão ao meu redor. Quero fazer filmes inovadores, que tenham alcance de público e sejam vistos. Um audiovisual que seja comercial, mas que não perpetue narrativas, estereótipos nem formatos ultrapassados”.

Legenda foto: Da esquerda p/ direita: Marcela Jacobina, Marina Vancini, Liz Dórea, Larissa Murai e Amanda Thomé.

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