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Portland 7.0: Fusão de criatividade e impacto social no processo seletivo

Bruno Höera, líder da agência Portland e Hellene Hoy, idealizadora do evento Festival Mundial da Criatividade X onde aconteceu a 7ª temporada do processo seletivo da Portland

Na última sexta-feira, 13 de setembro, a Portland conduziu a etapa final de seu sétimo processo seletivo, intitulado “Portland 7.0 – Criatividade Aumentada”, que ocorreu durante o Festival Mundial de Criatividade 2024, no Centro Brasileiro Britânico, em São Paulo. No encontro, que contou com a presença de artistas, empresários e profissionais da área de comunicação, os participantes foram desafiados a explorar a fusão entre a publicidade criativa e a responsabilidade social.

“Durante o processo, os candidatos tiveram uma aula de IA com Vinicius Facco, da New Vegas, com feedbacks para a construção de uma apresentação e, os finalistas, uma mentoria pocket vinda de algumas das mais importantes lideranças do mercado criativo. Mais uma vez, mapeamos talentos diversos e corajosos que nos inspiram por meio das suas autenticidades, com o objetivo de mostrar ao mercado que só não tem uma agência plural quem não quer”, diz Bruno Höera, líder da Portland, que reforça seu papel como estimuladora do impacto social no mercado criativo e destaca a diversidade como ferramenta essencial para inovação.

Ao longo da última etapa do processo, foram realizadas as apresentações dos dez projetos dos finalistas, divididos entre as sessões da manhã e da tarde. Eles foram avaliados por uma banca, composta por 50 jurados renomados da publicidade, com personas como Pedro Del Priori, CEO da Agência Ginga, Marcello Soares, CEO da Hype, Alessandra Ritondaro, CEO da Weber Shandwik e Luiz Pattoli, Gerente de Comunicação e Publicidade do The Walt Disney Company Brasil, que contribuíam e comentavam cada projeto.

Entre os candidatos, Mari “Brew” Rodrigues apresentou o “Rotas das Festividades Litorâneas”, que busca criar uma base digital como acervo inédito das festividades tradicionais litorâneas. Sua iniciativa propõe a preservação e valorização das tradições artísticas e culturais que muitas vezes são esquecidas, promovendo assim uma nova forma de conhecer culturas locais. “Toda celebração de comunidade tradicional é de resistência cultural: Caiçaras, Indígenas e Quilombolas. O projeto consiste no mapeamento das festividades caiçaras do estado de São Paulo, com o objetivo de criar um mapa de ofertas de gastronomia tradicional, dança e manifestações diversas”, explica Mari.

Mari “Brew” Rodrigues, idealizadora do “Rotas das Festividades Litorâneas”

Além dela, a candidata Marissa Fiaux, de apenas 21 anos, apresentou o “Conexões Inclusivas”, com o objetivo de promover a inclusão de pessoas com Transtorno do Espectro Autista (TEA) no mercado criativo. A proposta busca facilitar o networking e a inclusão de pessoas autistas em um ambiente que reconheça e valorize suas necessidades e habilidades únicas, destacando a importância da diversidade no desenvolvimento de ideias e na promoção de um ambiente de trabalho mais inclusivo. “Foi uma sensação incrível poder apresentar um projeto tão especial pra tanta gente maravilhosa do mercado”, comenta Marissa.

 Homem com os braços abertos Descrição gerada automaticamente com confiança média

Maressa Fiaux, idealizadora do “Conexões Inclusivas”

Yago Adriano Santos de Oliveira apresentou o “Fala Cria”, que propõe um núcleo criativo de audiovisual voltado para a captação de recursos dentro de favelas, com foco na realização de eventos e no fortalecimento de tendências que surgem dessas comunidades. A proposta busca dar visibilidade ao potencial criativo vindo de lugares muitas vezes marginalizados, transformando a periferia em um centro de produção cultural e artística. “Foi uma oportunidade incrível poder falar sobre um projeto que acredito e faço parte. A inclusão e diversidade que aconteceu nesse evento também são grandes passos para a maior democratização dos acessos”, diz Yago.

Criança em pé em frente a loja Descrição gerada automaticamente com confiança média

Yago Adriano Santos de Oliveira, idealizador do “Fala Cria”

Para completar, outro destaque, Danilo Camargo, de Campinas, trouxe o projeto “Sage Sync – Sabedoria Sênior Conectando Insights”, que visa a criação de um hub criativo voltado para pessoas com mais de 60 anos. Com isso, ele propõe a conexão entre marcas, ideias e pessoas, promovendo a inclusão e valorização de idosos no ambiente criativo, ao mesmo tempo em que rompe com estereótipos, etarismo e preconceitos relacionados ao envelhecimento. “O Brasil passa por uma transição demográfica importante e considero crucial a construção de um ecossistema responsável por criar soluções inteligentes focadas no público que compõe a economia prateada. Estou ansioso pelo próximos passos e disposto a colaborar na construção de um futuro pautado pela diversidade, inclusão e cocriação.”, conta Danilo.

Grupo de pessoas em frente a televisão Descrição gerada automaticamente com confiança média

Danilo Camargo, idealizador do “Sage Sync – Sabedoria Sênior Conectando Insights”

A agência, que já inseriu mais de 200 profissionais no mercado, continua sua trajetória de impacto ao conectar talentos a oportunidades concretas de desenvolvimento e crescimento. Ademais, eventos como o Portland 7.0 são essenciais para o desenvolvimento do mercado criativo no Brasil. Ao proporcionar uma plataforma onde talentos emergentes podem expor seus projetos e interagir com profissionais consolidados, essas iniciativas fomentam a inovação e a inclusão, abrindo espaço para novas ideias e questionamentos. “A Portland é sobre conexões. A cada Temporada, selecionamos novos personagens para fazer parte de uma experiência inesquecível que envolve criatividade, networking e autoconhecimento”, afirma Bruno.

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