Pós-Primeira Guerra Mundial, as mulheres no Brasil começam a usar meia para trabalhar fora já com uma semente de inspiração do movimento sufragista norte-americano. O Modernismo se configura como movimento artístico celebrado na Semana de Arte de 1922.
E a economia brasileira reflete as necessidades de uma população cada vez mais urbana, embora ainda financiada pelo café. Tudo isso impacta no setor da Publicidade, então prioritariamente impresso.
A história é resgatada no novo “Publicidade Brasileira – O modernismo dos anos 20 (1919-1929)”, resultado de 2 anos de pesquisas realizadas pelo publicitário e escritor Geraldo Alonso Filho. O lançamento é uma sequência ao livro anterior do autor: “Os primeiros 110 anos da publicidade no Brasil”. Geraldo é, ele próprio, parte da história do setor no País, tendo seu pai fundado a Norton em 1946, agência que em 1996 teve a participação majoritária adquirida pelo Grupo Publicis, dando origem à atual Publicis Brasil.
Com mais de 200 páginas e cerca de 600 anúncios e capas de revistas do período, o livro traz verdadeiras preciosidades como as capas e os anúncios de Di Cavalcanti, que viria a se tornar um dos ícones do nosso Modernismo, em início de carreira. Além disso, faz uma homenagem às mulheres que iniciaram o movimento feminista, que no País só conseguiu ser vitorioso com a aprovação do voto feminino na Constituição de 1932.
Além da Publicis, o projeto foi patrocinado pelo Itaú, na comemoração de seus 100 anos, do Grupo J. Macêdo, comemorando 85 anos, Construtora ZKF, comemorando 50 anos, Mineração Santa Elina e ESPM.
O livro será lançado oficialmente na quarta-feira (11) em noite de autógrafos para convidados na LaMaison 400, sede do Publicis Groupe, a partir das 19h.