terça-feira, novembro 5, 2024
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KPMG: 64% das empresas não tem acesso às métricas para uso de dados

Dificuldades relatadas envolvem extração de dados e acompanhamento de processos

Apesar de a maioria (98%) dos executivos brasileiros considerar o uso de dados uma ferramenta essencial para o setor de marketing de crescimento, 64% deles não contam com fácil acesso às principais métricas da própria empresa. Esta é a principal conclusão da pesquisa “Maturidade do uso de dados e growth no Brasil” realizada este ano pela Leap, braço de inovação aberta da KPMG.

O estudo constatou ainda que apenas 37% das grandes companhias têm o hábito de realizar testes e otimizações. Já entre as startups e as pequenas e médias empresas, o indicador é ainda mais alarmante, com somente 29% de regularidade nesse quesito. Quanto ao uso das ferramentas e entendimento dos dados por parte dos analistas, 78% disseram não conhecer ou não ter prática com a nova versão do Google Analytics, enquanto 77% afirmaram encontrar problemas nas ferramentas que utilizam.

Em relação à frequência de coleta e uso de dados, 67% dos líderes ouvidos pela KPMG realizam procedimentos diários e semanalmente. Quando perguntados, porém, sobre quais ferramentas utilizam para visualizar tais informações, quase metade (44%) trabalha com o Excel — e a maioria deste total (74%) aponta divergência nos dados. O segundo software mais citado pelos executivos foi o Power BI, com 20% das respostas e 88% deste recorte de insatisfeitos. Com relação à opinião dos analistas, a pesquisa constatou que o Excel é a ferramenta mais utilizada (44%), seguido por Data Studio (29%) e Power BI (16%).

“Esse levantamento oferece informações claras e objetivas sobre a adoção de metodologias capazes de alavancar o crescimento de negócios disruptivos. Cada vez mais, empresas estão adotando parâmetros para alcançar melhores resultados com as ferramentas de marketing e, assim, ampliar a fatia de mercado”, destaca o sócio de inovação e transformação da KPMG no Brasil e cofundador da Leap, Oliver Cunningham.

A pesquisa apontou ainda que as maiores dificuldades relatadas são extrair e analisar dados (24%), estruturar e acompanhar os processos de cada área (23%) e definir a melhor estratégia a partir do uso das informações (23%). Quanto ao potencial de melhorias, conseguir implementar e seguir processos que geram crescimento e viabilizar ações que promovem crescimento para a empresa foram os dois avanços mais citados pelos executivos, com 22% de amostra cada.

A publicação pode ser consultada na íntegra por meio deste link.

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