Com foco em auxiliar os participantes a aprimorarem a gestão de seus negócios e refletirem sobre temas como sustentabilidade, a Central de Outdoor está realizando a Convenção Nacional Central de Outdoor, o maior encontro de mídia exterior do país. No primeiro dia do evento, o mercado publicitário assistiu palestras apresentadas por Daniela Klaiman, CEO da FutureFuture, e Lana Pinheiro, fundadora e editora da plataforma ESG por Lana Pinheiro, abordando os temas “Mídias do Futuro” e “ESG não é sobre ativismo, é sobre capital”, respectivamente.
Daniela Klaiman também é especialista em comportamento do consumidor, além de ser um dos principais nomes do futurismo na América Latina, e iniciou o circuito de palestras da convenção abordando o tema “Mídia do Futuro”. A profissional destacou a importância do uso das novas tecnologias para aprimorar o mercado de mídia. “Temos que observar as tecnologias que temos hoje, como elas vão evoluir, quais serão as novas tecnologias que surgirão. Também é importante ficarmos de olho em como essas tecnologias vão afetar os comportamentos das pessoas e vão estar presentes em todos os mercados. Temos que saber como usá-las de maneira efetiva que mude nossos modelos de negócios”, afirma.
Insights sobre tendências para o mercado também foram pontos importantes da palestra de Daniela Klaiman, como o conceito Phygital. “Como podemos fazer para que o espaço de mídia também seja o que consideramos out-of-home? O phygital está o tempo inteiro interagindo com o público. É o físico conversando com o digital. Porém, neste caso, estamos falando de locais preparados para receber esse tipo de experiência incrível. São locais que estão conectados à cidade e que fazem sentido estarem ali, além de serem interativos com o público”.
Lana Pinheiro possui experiência na área de jornalismo com foco na cobertura de sustentabilidade e, a partir de sua jornada, a profissional apresentou a palestra “ESG não é sobre ativismo, é sobre capital”. Para iniciar a conversa sobre ESG, a jornalista abordou a grande diferença entre o conceito e a sustentabilidade. “Diferentemente da sustentabilidade, no ESG, não estamos falando sobre abraçar árvores, nem do futuro ou de pessoas, estamos falando sobre o mercado de capital. As grandes empresas perceberam que os riscos ambientais afetam seus capitais. Já vimos em alguns casos que, quando não há uma gestão de risco bem clara, não há provisão deste risco e nem um plano de ação caso ocorra, as ações despencam. Quando isso acontece, o investidor perde dinheiro”.
“A grande ferramenta para medir o ESG vem emprestada da gestão de negócios. É um instrumento de gestão que se chama ‘matriz de materialidade’. Essa ferramenta consiste em colocar em quadrante o que é prioridade para a empresa e o que é prioridade para o stakeholder. O ESG foi construído como um instrumento do mercado de capital e trabalha com contexto, evidências da matriz de materialidade e com métricas”, afirmou Lana Pinheiro ao explicar aos participantes.
Direcionado para empresários, diretores, gerentes e executivos das exibidoras e de agências de planejamento de todo o país, associados ou não, a edição da Convenção Nacional Central de Outdoor com o mote “Conexões Urbanas, Conexões Humanas” é um convite para os participantes aprimorarem a gestão de seus negócios e refletirem sobre temas como sustentabilidade, cidades inteligentes, empresas com propósito, comunidade e cases de sucesso.
A 33ª edição da Convenção Nacional é patrocinada pela Adsmovil OOH, The Led, Inviron, Samaha Bank e LedWave.