A Fenapro – Federação Nacional das Agências de Propaganda assinou acordo com a Fenapex – Federação Nacional da Publicidade Exterior, com o objetivo de dar apoio ao projeto de autorregulamentação do setor de mídia exterior elaborado pela entidade. A assinatura do acordo ocorreu no último dia 13 de outubro, durante encontro com líderes nacionais da propaganda, organizado pela Fenapro, e ao qual compareceram os dirigentes da Fenapex.
“Todo acordo de autorregulamentação indica como o mercado deve trabalhar, de forma transparente. E esta é uma oportunidade mútua, entre agências e empresas de mídia exterior, para se estabelecer parâmetros de atuação éticos e adequados“, afirmou Glaucio Binder, presidente da Fenapro, ao assinar o acordo.
Para Luiz Fernando Rodovalho, o acordo é muito importante para as empresas de publicidade exterior e as agências. “O setor precisa respeitar o plano diretor e o código ambiental , e estamos conseguindo mudar a mentalidade dos empresários de mídia exterior, para que observem esses requisitos. Eles estão produzindo peças menores para as cidades, e as prefeituras vêm dando apoio à nossa atividade”, contou o presidente da Fenapex. O objetivo é avançar mais nas conversações com as prefeituras de todo o País, segundo ele, inclusive com uma proposta que prevê o pagamento de uma taxa de outorga às prefeituras.
Um exemplo dos avanços conseguidos pelo setor é a cidade do Rio de Janeiro. A presidente do Sepex – Sindicato das Agências de Publicidade Exterior do Rio de Janeiro, Teresinha M. de Abreu, contou que a entidade propôs à prefeitura a ideia de desenvolver um projeto urbanístico para a mídia exterior, que foi realizado e está em fase de avaliação. Para esse projeto, foram contratados profissionais de diferentes áreas, como urbanistas, economistas e advogados. “Hoje temos mais de 50 dispositivos legais entre leis, decretos e portarias, e uma lei não é completa em relação à outra. Por isso, resolvemos fazer um trabalho bem elaborado sobre esse novo ordenamento da cidade”, afirmou Teresinha, ao destacar que esse ordenamento da atividade dará mais segurança às agências e aos anunciantes.