No dia 24 de outubro, das 19h às 20h, o monumento ao Cristo Redentor, no Rio de Janeiro, será iluminado em vermelho e amarelo para lembrar ao mundo que a poliomielite ainda não foi erradicada. A ação, em parceria com o Santuário Arquidiocesano Cristo Redentor, faz parte da campanha “Juntos contra a Pólio”, liderada pelo Rotary, que há quase 40 anos mobiliza recursos, voluntários e parcerias estratégicas para imunizar crianças e aproximar o planeta da vitória definitiva contra a doença.
A iluminação integra a mobilização nacional liderada por clubes do Rotary, Rotaract e Interact em todo o Brasil, em sintonia com iniciativas globais para marcar o Dia Mundial de Combate à Pólio, celebrado em 24 de outubro. Além do Cristo Redentor, prédios públicos, arenas esportivas e pontos turísticos em diversas cidades receberão iluminação especial e atividades de conscientização.
“Quando um dos maiores símbolos do Brasil é iluminado em favor de uma causa humanitária, ele acende também a esperança de milhões de famílias. O Rotary acredita no poder da vacina e no compromisso coletivo de proteger cada criança, em cada lugar”, destaca César Luís Scherer, diretor do Rotary Internacional para o Brasil.
“O Cristo Redentor é sinal de vida, de acolhida e de amor universal. Ao se vestir com as cores da luta contra a pólio, ele nos recorda que a fé se traduz também em ação solidária, no cuidado com os mais vulneráveis”, afirma Padre Omar, reitor do Santuário Cristo Redentor.
Brasil
O Brasil tem papel histórico na erradicação da pólio: graças a campanhas de vacinação em massa, o país registrou o último caso de poliomielite em 1989, segundo a Fiocruz. No entanto, a Organização Mundial de Saúde (OMS) classificou, recentemente, o Brasil como país com muito alto risco de retorno da doença.
Por mais de 35 anos, o Rotary e seus parceiros lideraram o esforço para erradicar a poliomielite no mundo todo. Quando o Rotary e seus parceiros criaram a Iniciativa Global de Erradicação da Poliomielite em 1988, 125 países relataram um total de 350 mil casos de poliomielite. Desde então, os casos da doença foram reduzidos em 99,9%. Apenas dois países, Afeganistão e Paquistão, ainda registram casos de poliovírus selvagem.
