CEOs da indústria brasileira de Tecnologia, Mídia e Telecomunicações (TMT) estão mais otimistas em relação ao cenário econômico internacional que a média global dos executivos ouvidos na 25ª edição da Pesquisa Anual Global com CEOs da PwC (25th Annual Global CEO Survey), que ouviu mais de 4.400 executivos, em 89 países, com uma participação expressiva de líderes do Brasil.
Para 83% dos representantes do setor que participaram da pesquisa, haverá uma aceleração da economia no mundo em 2022. A média de otimismo entre os CEOs brasileiros foi de 77%, mesmo percentual registrado na média global. Outros 10% dos executivos do setor de TMT preveem que este será um período de desaceleração, enquanto 7% acreditam em um cenário de estabilidade econômica. Quando questionados sobre a perspectiva para o crescimento do PIB no Brasil, o percentual dos executivos que apostam na recuperação econômica cai para 60%, acompanhando as previsões de lideranças de outros setores, que mantiveram essa média em 55%. Ainda sobre a economia do Brasil, 10% dos executivos da indústria de TMT acreditam na estabilidade e 30% na desaceleração da economia do país neste ano. “A economia brasileira ainda está sob reflexos da pandemia. E, ainda assim, o setor traz previsões de aumento da receita ano a ano. Este é um setor que traz mais agilidade de negócios que a média brasileira e os números desta pesquisa refletem estes dados”, comenta Ricardo Queiroz, sócio da PwC Brasil. Sobre a expectativa de crescimento de suas empresas nos próximos 12 meses, 67% dos líderes de companhias de TMT brasileiras estão confiantes, pouco acima da média global de 56%. Percentual sobe para 83% quando consideram o cenário dos próximos três anos; enquanto a média global fica em 64%. A pesquisa também revela que os Estados Unidos são o principal mercado estratégico para 67% dos executivos de TMT no Brasil, seguido por China (30%) e Argentina (27%). Ainda conforme o estudo, ao citar os principais fatores de preocupação nos próximos 12 meses, os CEOs do setor indicam a instabilidade macroeconômica (60%) e riscos cibernéticos (50%), seguindo a mesma tendência indicada pela média de todos os participantes brasileiros na pesquisa.