Empresa especializada na contratação de grandes talentos para projetos de publicidade e propaganda, além de negociações de direitos autorais de músicas e obras, a Cara de Conteúdo (CDC), fundada há 14 anos pela CEO Paula Gertrudes, passa a integrar o Boiler Hub, grupo capitaneado por Juliana Martellotta (CEO), Dulcidio Caldeira (CCO) e Thales Aburaya (CFO). Renata Sayão, CBO do Boiler Hub, entra como sócia da CDC nesta empreitada.
A Cara de Conteúdo nasceu em 2011, quando Paula identificou que não existia no mercado quem avaliava de maneira profissional e técnica qual personalidade deveria representar uma marca ou projeto publicitário com critérios claros para essas decisões. “O que fizemos foi criar uma metodologia inteligente que deixa os processos da escolha mais embasados e menos suscetíveis ao ‘achismo’, tão presente na época”, conta Paula. Hoje, no portfólio da CDC, há centenas de campanhas e projetos realizados pela empresa, com as maiores marcas, agências e celebridades nacionais e internacionais.
A parceria com o Boiler Hub une a expertise da Cara de Conteúdo para oferecer ao mercado uma prestação de serviços inteligente relacionada à seleção de personalidades ainda mais completa para as campanhas e outros projetos publicitários.
“Além de tudo o que as empresas do hub já fazem e oferecem aos seus clientes, através da Cara de Conteúdo farão também tudo o que engloba a participação de atores, cantores, atletas, apresentadores, grandes influenciadores, especialistas e outras personalidades em uma campanha: curadoria, negociação, produção e logística. Estamos unindo expertises para atender ao mercado, mas mantendo nossa independência”, explica Paula. Juliana Martellotta, CEO do Boiler Hub, afirma que, na prática, o grupo agora também oferece ao mercado todo o portfólio de serviços da Cara de Conteúdo, o que inclui curadoria artística, negociação, contratação e a gestão para a participação de uma personalidade em campanhas.
“Isso faz com que, para um filme ou roteiro, a negociação seja cuidadosamente planejada e alinhada, otimizando custos e tempo dos clientes, unindo duas pontas de processos que antes trabalhavam de forma independente. E isso serve tanto para os processos de agência e cliente, quanto para os diretores do Hub, que passam a ter este apoio de curadoria desde o começo do pensamento do tratamento”, diz.
A CEO do Boiler Hub lembra que já há algumas campanhas em que a Cara de Conteúdo fez a contratação e a gestão artística e o Boiler Hub fez a produção e a direção de cena. A mais recente foi com Lázaro Ramos, Taís Araújo e Vladimir Brichta. Renata Sayão , Chief Bussiness Officer (CBO) do Boiler Hub, acrescenta que unir a CDC ao grupo vai agregar muito ao trabalho de todas as produtoras do hub.
“O processo com celebridades e direitos autorais nunca é simples, são idas e vindas de negociação e contratos, e ter uma parceira especializada e dedicada como a Paula vai ajudar muito nossos processos, além de dar muita segurança para as agências e clientes”, afirma. Paula Gertrudes destaca ainda que a Cara de Conteúdo “não vende” uma personalidade x ou y para campanhas, mas faz a curadoria para detectar as melhores pessoas para estrelar determinado projeto.
“Não temos casting de artistas exclusivos, apesar de termos sido muitas vezes procurados para agenciar talentos. Entendo que meu cliente é a marca e sempre pensamos na melhor opção para cada roteiro, para aquele contexto, e prezamos pela isenção nessa recomendação. Nós realmente acreditamos nessa liberdade para as contratações, caso contrário, teríamos de, uma maneira ou de outra, estar sempre tentando vender o casting”, salienta.
“Sempre procuramos validar se os hábitos de consumo e estilo de vida de uma pessoa escolhida para determinado projeto estão alinhados com as premissas da marca, coisas que para o nosso entendimento é básico. A pessoa consome e aprova o que vai divulgar?”, acrescenta Paula. Ela afirma que nunca houve uma campanha da Cara de Conteúdo em que a personalidade não usava o celular da marca, consumia a carne, bebia aquela cerveja. “Isso, com as redes sociais, passou de simples cuidado a algo ainda mais essencial. Avaliamos o histórico das marcas que o artista já anunciou, quais projetos estarão envolvidos durante a vigência do contrato. E o engajamento nas redes faz parte da nossa análise, mas não vemos isso como fator decisório quando o assunto é construção de marca e a escolha de um(a) embaixador(a) para representá-la”, completa.