A Brand Finance em parceria com a The Banker, divulgou na última terça-feira (03), na edição da revista inglesa, estudo inédito dos 500 bancos com as marcas mais valiosas do mundo, o “Top 500 Banking Brands”, edição 2015. Na ordem de classificação, liderada pelo norte-americano Wells Fargo, dois bancos brasileiros aparecem na lista das 25 instituições financeiras mais valorizadas do mundo.
O Bradesco é o primeiro colocado entre os bancos da América Latina, com valor de marca de US$ 12,4 bilhões. O banco apresenta crescimento de 17% em relação a 2014, saltando cinco posições – de 20ª para a 15ª – no ranking mundial. O resultado que lhe garante também o 10º lugar na lista dos bancos que mais valorizaram suas marcas no último ano. O Itaú perdeu 9% no período, mas mantém o 23º lugar, com marca avaliada em US$ 9 bilhões.
Junto ao Bradesco e Itaú, outros seis brasileiros estão na lista das 500 marcas de bancos mais valiosas do mundo, são eles: Banco do Brasil, (41ª colocação, US$ 6,5 bilhões); Caixa Econômica Federal (50ª, US$ 5,1 bilhões); Banrisul (293ª, US$ 385 milhões); Banco do Nordeste (314ª, US$ 333 milhões); Safra (366ª, US$ 262 milhões); e Banco Panamericano (391ª, US$ 234 milhões).
Além do Bradesco, também valorizaram as suas marcas a Caixa Econômica Federal (8%), o Banrisul (25%), Banco do Nordeste (16%) e Panamericano (47%); enquanto Itaú, Banco do Brasil e Safra apresentaram quedas de 9%, 6% e 18%, respectivamente.
De acordo com o CEO da Brand Finance para a América Latina, Gilson Nunes, em outro cenário cambial, os bancos brasileiros poderiam estar até estar em posições superiores. “O Bradesco é o destaque. Apontou o melhor índice de satisfação do cliente e a menor rejeição”, afirma. “O investimentos do banco tem resultado em aumento de sua participação de mercado e ampliação da base de clientes, mais destacadamente a classe média, com o lançamento de produtos e serviços voltados para mobilidade”, acrescenta.
A evolução de 8% da Caixa Econômica Federal também merece destaque. “Foi o banco que mais cresceu na base de clientes e crédito, além de ter aumentado investimentos em comunicação e marketing para incrementar a força de sua marca”, afirma Nunes.