sexta-feira, dezembro 20, 2024
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Bradesco Seguros desenvolve Indicador de Longevidade Pessoal

O Grupo Bradesco Seguros, em parceria com o Instituto de Pesquisa Locomotiva e o especialista em envelhecimento Alexandre Kalache, acaba de lançar o Indicador de Longevidade Pessoal (ILP). Desenvolvido com uma metodologia inédita, o indicador avalia, em escala de 0 a 100, parâmetros que vão desde saúde física e mental a interações sociais e educação financeira.

“Temos um compromisso de longa data com a longevidade e buscamos sempre novas formas de trazer o tema para o nosso dia a dia. Pensando nisso, desenvolvemos o ILP, uma metodologia inovadora, que aborda diferentes aspectos que contribuem com a longevidade”, explica Alexandre Nogueira, diretor de Marketing do Grupo Bradesco Seguros.

Em uma primeira rodada de pesquisa do ILP, foi identificado que a média da população brasileira é de 64 pontos – ressaltando que há espaço para melhorias em termos de conhecimento e atitudes para uma vida mais longeva. Apesar de apenas 46% avaliarem o tema como uma prioridade pessoal, 8 em cada 10 pessoas têm interesse em adquirir mais conhecimento sobre longevidade.

“Sabemos que ainda existe um grande caminho para o brasileiro percorrer quando o assunto é longevidade e planejamento de vida, por isso o ILP se torna ainda mais relevante, à medida que proporciona uma visão holística de qualidade de vida e sua manutenção com o passar da idade. Mais do que uma pesquisa, o ILP é um legado para a população, colocando a longevidade em pauta com mais profundidade e cuidado”, completa a superintendente de Comunicação do Grupo Bradesco Seguros, Regina Macedo.

Os brasileiros que quiserem descobrir o seu indicador de longevidade pessoal podem realizar o teste gratuitamente do site: https://indicadordelongevidade.com.br/

Segundo o estudo, a sociedade ainda não atribui aos idosos conceitos como vida social ativa, com 80% dos respondentes associando-os a conceitos conservadores. Em contrapartida, 71% declararam que as pessoas mais velhas são fontes de inspiração e 89% concordam que elas têm muito a ensinar aos mais jovens.

Para Alexandre Kalache, especialista em envelhecimento, o ILP veio para desmistificar algumas percepções. “Dados da pesquisa mostram que as pessoas mais velhas são mais ativas e exemplares que os jovens em diversos aspectos. 65% do público 50+ afirmaram estar satisfeitos com suas relações pessoais, enquanto os jovens de 18 a 29 anos, comumente associados a uma vida social ativa, mostraram que, na verdade, têm mais frustrações nessa área: 19% não estão satisfeitos com suas relações pessoais”, destaca.

De modo geral, as finanças se mostraram o aspecto mais desafiador da longevidade para os brasileiros: somente 4 em cada 10 entrevistados possuem reserva financeira para a aposentadoria. Ainda assim, quase metade (49%) considera que suas atitudes financeiras contribuem para a longevidade.

Ganhando cada vez mais espaço nos debates, a saúde mental também foi um pilar com baixo desempenho. Apesar de 61% das pessoas considerarem que suas ações com a saúde mental contribuem muito para a longevidade, apenas 29% afirmam ter muitas oportunidades para realizar atividades de lazer.

O brasileiro demonstra preocupação com os cuidados com a saúde, comumente associados a longevidade, mas alguns recortes se destacam negativamente: 52% dos brasileiros entre 18 e 29 anos buscam atendimento de saúde apenas quando estão com muito incômodo/problemas graves de saúde; menos de 1/3 da população come 3 ou mais porções de frutas, legumes ou verduras por dia; e, nas classes D e E, 10% não costuma consumir estes alimentos.

O Indicador de Longevidade Pessoal (ILP) foi desenvolvido com base em parâmetros e abordagens de organizações renomadas, como o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Organização Mundial da Saúde (OMS) e a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), e visa aproximar o conceito de longevidade de todas as faixas etárias.

O indicador, que vai de zero a 100 pontos, avalia 31 variáveis divididas em seis pilares: atitudes em relação à longevidade; saúde física e mental; interações sociais e meio ambiente; cuidados de saúde e prevenção; e finanças.

Os dados apresentados são do teste realizado entre os dias 6 e 13 de março de 2024, com 1.058 pessoas maiores de 18 anos, de todas as regiões do Brasil, por meio de pesquisa digital por autopreenchimento, com uma margem de erro de 3 pontos percentuais.

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