O Clube Atlético Mineiro revelou uma ação inusitada feita para o Setembro Amarelo, mês de conscientização sobre a importância da prevenção ao suicídio. Durante o período, o Galo jogou duas partidas do Campeonato Brasileiro (Red Bull Bragantino e Palmeiras) com um pequeno retângulo amarelo em seu uniforme, detalhe que passou despercebido pela maioria do público.
A campanha, realizada em conjunto com a End to End, hub de soluções e engajamento para o mercado esportivo e parceira do clube, traçou um paralelo com os sinais emitidos pelas pessoas que precisam de ajuda e muitas vezes não são notados, no intuito de fazer o público se sentir imerso no contexto e cenário da causa.
“O futebol também é uma ferramenta de transformação social. Essa campanha do Setembro Amarelo é muito importante porque as pessoas precisam se conscientizar de que, ficando atentas a pequenos sinais, podem ajudar a salvar vidas”, comenta João Gomide, superintendente de Negócios e Marketing do Galo.
“A ideia foi mostrar para as pessoas que, em um mundo cheio de estímulos, muitas vezes não percebemos sinais que são importantíssimos para ajudar quem precisa de acolhimento. Apesar dos torcedores acompanharem os jogos e estarem sempre de olho nos lances, alguns detalhes não são vistos, mesmo com a camisa sendo exibida o tempo todo na transmissão. É o que acontece na vida real e, justamente por isso, precisamos ficar atentos para proteger quem amamos. É uma ação que vai além do esporte. E sabemos que o futebol é uma excelente plataforma para passarmos uma mensagem de conscientização para a sociedade”, destaca Bruno Brum, CMO da End to End.
O Setembro Amarelo caracteriza-se pela campanha de prevenção ao suicídio da ABP (Associação Brasileira de Psiquiatria), junto ao conselho Federal de Medicina, para conscientizar a população sobre a importância de identificar os sinais e prevenir o suicídio. As ações acontecem anualmente, desde 2014. Segundo a última pesquisa realizada pela OMS, em 2019, são registrados mais de 700 mil suicídios mundialmente, sem contar com os casos subnotificados, com os quais podem chegar a mais de 1 milhão. No Brasil, ocorrem cerca de 14 mil episódios por ano, o que corresponde a uma média de 38 ocorrências por dia.