domingo, dezembro 22, 2024
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75% das pacientes ginecológicas realizam o rastreamento anual de câncer de mama

Uma nova pesquisa da Ipsos oferece um retrato do impacto das campanhas de conscientização no Brasil, destacando o Outubro Rosa, dedicado à prevenção e diagnóstico precoce do câncer de mama, como a mais reconhecida: 94% dos brasileiros estão cientes da iniciativa. Em segundo lugar, com 89%, aparece o Novembro Azul, voltado ao combate ao câncer de próstata, seguido pelo Setembro Amarelo, focado na prevenção ao suicídio, com 73%. Esses números reforçam a importância das campanhas na promoção da saúde e prevenção de doenças.

Câncer é a segunda principal preocupação de saúde para os brasileiros, atrás apenas da saúde mental. Com o crescimento anual de 3,2% nos novos casos e 4,8% nos pacientes em tratamento, há um cenário propício para uma maior conscientização e prevenção precoce do câncer de mama.

A pesquisa revela que 75% das pacientes atendidas por ginecologistas fazem o rastreamento anual de tumores ginecológicos, reforçando a importância da prevenção regular. No entanto, apenas 38% das mulheres entrevistadas realizaram exames de saúde pelo Sistema Único de Saúde (SUS) nos últimos seis meses, enquanto 22% o fizeram por meio de planos de saúde privados. Preocupantemente, cerca de 18% afirmaram não ter feito nenhum exame recentemente. O estudo também destaca que 75% das iniciativas voltadas ao combate ao câncer de mama se concentram em ampliar o acesso a exames de rastreamento, enquanto 38% se destinam a treinamentos e materiais para equipes multidisciplinares.

Ainda, segundo o levantamento com base na análise de oncologistas, 52% das pacientes recebem o diagnóstico no estágio inicial e seguem para o tratamento. Em um período de um mês comum, 37% do total de pacientes atendidos por mês, têm câncer de mama.

A pesquisa foi conduzida no mês de agosto de 2024 com a participação de 1003 adultos entre 18 e 84 anos, das classes ABCD de diversas regiões do Brasil. Além disso, em parceria com a Fine, 117 especialistas foram entrevistados, sendo 60 oncologistas e 57 ginecologistas.

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