12º Festival Curta Brasília – Vencedores

Com uma extensa e diversificada programação, o festival proporcionou uma experiência inédita no Brasil entre público, obras e artistas. Durante quatro dias, o evento integrou mostras de curta-metragens nacionais e internacionais, espaço dedicado a experiências em realidade virtual, workshops, oficinas, mercado de economia criativa, intervenções e performances artísticas. Vale lembrar que ao todo o festival recebeu 1.153 inscrições de filmes para estarem participando do Curta Brasília.

Ana Arruda, diretora do festival, elaborou o conceito e temática desta edição, a qual abordou o Tempo. Gabriela Bilá, artista de Brasília em destaque no mundo, foi convidada para criar a identidade visual deste ano,  contando com diversas ativações no Cine Brasília tais como mapping nos espaços, vinheta e trilha sonora autorais, todas relacionadas à temática do Tempo, com um olhar futurista, marca do Festival. Referências latinas da programação de realidade virtual também permearam a identidade deste ano.

“Estamos muito felizes com a volta do Curta Brasília ao Cine Brasília, confirmamos a realização da 13 edição em 2025. Foi muito especial contar com realizadores de diversas regiões do Brasil e outros Países nesta edição, foram dias intensos de muita troca e conexão entre público, realizadores e artistas ocupando o Cine Brasília, não só com cinema mas com tecnologia e espaços de convivência”, declara a diretora geral Ana Arruda.

Foi divulgado que várias atividades do CVR de realidade virtual  e da Mostra itinerante Gira Curta continuam durante o ano todo de 2025 não só no DF como em outras cidades e países, até a chegada da nossa próxima edição.

Agora, vamos aos premiados:

O grande vencedor da noite na mostra nacional foi o documentário curta-metragem Sereia, de Estevan de la Fuente. (PR). Enquanto na votação popular, Utopia Muda, de Júlio Matos (SP), conquistou o prêmio. Ambos os filmes receberam R$ 6.500 em dinheiro.

Troféu Curta Brasília

Ainda na mostra nacional, o júri oficial também premiou as categorias técnicas, com os respectivos ganhadores: Melhor Direção: Luisa Arraes, pela direção do curta “Dependências” (RJ); Melhor Roteiro: Allan Ribeiro pelo roteiro do curta “Eu fui assistente do Eduardo Coutinho” (RJ); Melhor Fotografia: Petrus Cariry, pela fotografia do curta “Cavalo Marinho” (PE); Melhor Atuação: Guilherme Augusto, Ricardo Juper e Jorgeninho,  pela atuação em “Soneca e Jupa” (MG); Melhor Montagem: Silvino Mendonçå, pela montagem do curta “A sua imagem na minha caixa de correio” (DF). Melhor Som: Talissa Gracio, pelo som do curta “Boi de Conchas” (SP); Melhor Direção de Arte: Mauro Vicente Ferreira, pela direção de arte do curta “Deixa” (RJ).

Menção Honrosa pelo conjunto das atuações: “Samuel foi trabalhar” Elenco:  Pedro Walisson, Huná, Luciano Pedro Jr., Jany Santos, Jeniffer Lorraine, Karol Peixoto, Lanne Trindade, Moniza Amaral, Morghana Paz, Ticiane Simões, Davi Luiz e DJ Thuppá (AL).

Menção Honrosa: “Nosso panfleto seria assim”, Dir. Leandro Olímpio (SP).

Mostra Decibéis de Videoclipes:

Prêmio do Júri Oficial para o melhor videoclipe: “Aranha – Letrux”, (SC); Prêmio do Júri Popular para o melhor videoclipe na Mostra Decibéis de Videoclipes: “Composto V – O Curupira, de Abú O Curupira (DF). Ambos os filmes receberam R$ 2.500 em dinheiro.

Menção Honrosa de melhor clipe de animação: “Laguna Plena – Rimon Guimarães Feat. Tuyo (PR)”;

Menção Honrosa – Clipe Destaque “Eram os deuses astronautas – O Hipertrófico (SP)”.

Mostra Calanguinho – melhor curta-metragem infantil

Prêmio do Júri Popular infantil para o melhor curta-metragem da Mostra Calanguinho: ”Menino Monstro” de Guilherme Alvernaz (SP). O filme receberá R$ 1.500 em dinheiro.

Troféu Surdocine

Troféu para melhor filme da Mostra Surdocine do 12º Curta Brasília escolhido por Júri Popular: “Nova Aurora”, de Victor Jimenéz (PE).

Prêmio CASA DOC’ – BRASIL NA FRANÇA

Para o melhor filme documentário, o prêmio concede tradução e legendagem para francês, e exibição na França em 2025: ”MÃRI HI – A árvore do sonho”, de Morzaniel Iramari (RR).

Menção Honrosa: “Utopia Muda”, de Júlio Matos (SP), e “O Canto”, de Isa Magalhães e Izabella Vitório (AL).

Troféu Cine Memória

Prêmio criado pelo cineasta Vladimir Carvalho desde 2012, para melhor filme documentário de todo o Festival. Comissão julgadora: Gioconda Caputo e Sérgio Moriconi. Premiado: “Eu fui assistente do Eduardo Coutinho”, Dir. Allan Ribeiro (RJ).