O Carnaval no Brasil sempre foi considerado umas das maiores, mais populares e agitadas festas do mundo e que a cada ano ganha novos espaços e significados para quem participa da festa. E para entender melhor o que se passou na comemoração, a equipe de Inteligência de Dados da The Aubergine Panda, em parceria com a plataforma de análise de dados Stilingue monitoraram a internet para saber mais o que foi falado sobre o assunto. Foram coletadas mais de 850 mil menções entre os dias 25 e 28 de fevereiro e também desk researchde notícias com as palavras-chave ”carnaval 2017 dados”, ”carnaval 2017 assédio”, entre outras, no período de 1 a 28 de fevereiro.
Segundo análise, as mulheres comandaram esse Carnaval em diversos aspectos. O público feminino foi o grande gerador de conteúdo com 52% do total de posts e compartilhamentos nas redes sociais comentando sobre diversos assuntos dentre eles maquiagens, fantasias e assédio.
Quanto ao assédio, tema que vem sido amplamente discutido e muito falado durante o Carnaval deste ano, houve algumas campanhas para conscientizar a sociedade dentre elas a #MeuNumeroÉ180, criação da The Aubergine Panda pensada por e para mulheres em 2016, que começou na internet, local ideal para viralizar a importância da denúncia, gerando mais de 1 milhão de interações orgânicas nas redes sociais. Importante ressaltar que entre os Carnavais de 2015 e 2016, o serviço Disque 180 registrou aumento de 221% nas ligações recebidas. Outra ação que chamou a atenção foi a #ApitoContraoAssédio da Skol, que distribuiu mais de 50 mil apitos em blocos de rua pelo país. A ideia é que as mulheres utilizassem quando se sentissem assediadas ou desrespeitadas de alguma forma.
Em relação às redes sociais com mais engajamento, o Twitter foi o maior propagador de memes no período com 42%, em segundo lugar ficou o Instagram com 35%, seguido do Facebook com 20%. Os conteúdos foram os mais variados, dentre eles looks, fantasias, paisagens paradisíacas e, claro, muitas selfies! Além disso, a maior parte das publicações foram realizadas por meio de aparelhos mobile com 63%, enquanto que o desktop representou 37%.
O estudo completo está disponível neste link.