O uso do Big Data ainda é pouco explorado pelas agências de comunicação. Apenas 17,6% das agências e departamentos de comunicação implementaram este tipo de ferramenta. Esta é uma das conclusões do Latin American Communicator Monitor (LCM), estudo organizado pela European Public Relations Education and Research Association (EUPRERA), com a colaboração da Associação de Diretores de Comunicação da Espanha (Dircom) e o patrocínio da LLORENTE & CUENCA.
Centrado no uso do Big Data, o documento analisa as atuais práticas e o desenvolvimento futuro da comunicação estratégica nas agências. “Hoje existem mais dados importantes do que conseguimos digerir sozinhos. Precisamos da máquina para nos fortalecer nestas análises. Mais que uma escolha, é uma necessidade”, explica Rodrigo Helcer, CEO da Stilingue, plataforma especializada em fornecer análises de influenciadores e de conteúdo na internet. A empresa emprega o Big Data em um software para embasar dados dos principais meios online.
Na comunicação estratégica, um dos elementos centrais do estudo revela que apenas uma quarta parte dos profissionais de comunicação está ciente de que a análise destes dados pode mudar a profissão e menos da metade desses trabalhadores têm seguido o debate sobre esta ferramenta. A pesquisa aponta que 16% das empresas planejam começar a utilizar a tecnologia antes do final de 2017.
Já os social media influencers (SMI) e os defensores de marcas são um novo grupo de líderes de opinião, ou seja, uma nova forma de distribuir conteúdo. Segundo levantamento, 77,2% das organizações consideraram que os SMIs são importantes para a execução de atividades estratégicas de comunicação, enquanto que 62% afirmam que utilizam planos específicos para se comunicarem com os SMI. “Na análise de influenciadores, a intuição precisa de embasamento. E a tecnologia hoje consegue apoiar e muito nesse processo de escolha e avaliação de influenciadores”, conclui o executivo.